Brasileiros são convocados para a guerra em Israel

A jovem brasileira Sabrina Cherman, de 22 anos, foi convocada pelas forças armadas de Israel para participar da guerra contra o Hamas. Ela se apresentou na manhã de quarta-feira (11/10).

Foto: Reprodução redes sociais

Nascida em Minas Gerais, Sabrina se mudou para Israel aos 14 anos para estudar o ensino médio. Após concluir os estudos, a brasileira ingressou no exército, onde serviu durante três anos.

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"Em Israel, as mulheres só vão para a frente de batalha em último caso, mas eu já fui combatente, isso é o de menos. Estou pronta para viver e morrer por Israel", disse, em entrevista ao g1.

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Além de Sabrina, o brasileiro Rafael Tabajuihanski, de 24 anos, foi outro convocado para a guerra. Ele morou no Brasil até os 22 anos e foi para Israel em 2020.

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Ele serviu como paraquedista no exército israelense por 2 anos e 8 meses. “[Os militares] me ligaram, me avisaram que estavam me convocando. Como estou fora do país eu não sou obrigado a ir, mas eu vou”, disse ele, que estava no Brasil.

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Rafael acredita que, com o objetivo atual de neutralizar os terroristas, essa operação será mais difícil e terá uma duração mais longa do que a ocorrida na Faixa de Gaza em 2014, que levou dois meses.

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As forças armadas de Israel já convocaram mais de 360 mil reservistas para o front de batalha.

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Em Israel, servir ao exército é algo obrigatório para todos. A partir dos 18, mulheres servem por dois anos e homens, por quase três.

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“Coisa que muita gente espera, coisa que muita gente treina pra isso e pra mim é um orgulho muito grande poder servir um país que me deu tanto”, contou a brasileira Paula Frenkel, militar do exército israelense.

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Yehuda Weiss, brasileiro que estava no festival de música que foi atacado pelo Hamas, foi convocado no dia seguinte para a guerra.

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Ao portal UOL, ele contou que sobreviveu a uma troca de tiros perto fronteira com a Faixa de Gaza.

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“A troca de tiros durou de quatro a cinco minutos. Foi muito intenso. Depois disso, fui para o hospital. Quase morri por duas vezes”, contou Yehuda.

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Yehuda revelou que sua função atualmente é cuidar da segurança do estoque de armas e tanques israelenses.

Foto: flickr Israel Defense Forces

“Vimos soldados mortos e pessoas do Hamas tentando sequestrar os corpos”, relatou.

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Depois de participar de dois confrontos, Yehuda contou que está cogitando voltar ao Brasil: “não gostaria, mas acredito que é a melhor opção no momento".

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O ataque do Hamas a Israel pegou especialistas de surpresa. Isso porque o exército israelense é considerado um dos mais poderosos do mundo.

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Parte dessa fama vem das vitórias conquistadas por Israel em três grandes guerras contra seus vizinhos árabes, em 1948, 1967 e 1973.

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Em termos proporcionais, o país é o oitavo que mais mais investe no setor militar no mundo. Em 2022, por exemplo, Israel investiu o equivalente a 4,3% de seu Produto Interno Bruto (PIB) na Defesa.

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Israel tem cerca de 169,5 mil militares na ativa e, só no ano passado, contou com um orçamento militar de cerca de 19,4 bilhões de dólares – fora 3,3 bilhões de dólares que recebeu dos EUA.

Foto: flickr Israel Defense Forces

O sistema de defesa anti-mísseis de Israel, chamado de “Domo de Ferro”, é um dos melhores do mundo. Segundo especialistas, ele consegue conter cerca de 90% dos ataques aéreos.

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Outro ponto de destaque do poderio militar de Israel vem de sua frota aérea, boa parte dela fornecida pelos Estados Unidos, como os caças F-16, F-15 e F-35.

Foto: U.S. Air Force photo/Senior Airman Julius Delos Reyes

Na quarta-feira (11/10), o Ministério da Defesa de Israel confirmou a existência de brasileiros entre os reféns do Hamas.

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Segundo o porta-voz do Exército israelense, Jonathan Conricus, há também reféns da Argentina, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália e Ucrânia, entre outras nacionalidades.

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