Brics: saiba como funciona o grupo, que terá cúpula no Brasil em julho

Em 1º de janeiro de 2025, o Brasil assumiu a presidência do Brics, grupo que atualmente tem dez países como membros plenos.

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Esta é a quarta vez que o Brasil ocupa o posto, que é rotativo e tem duração de um ano. Em 2024, a presidência foi da Rússia.

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A 17ª cúpula do Brics está marcada para o Rio de Janeiro, entre os dias 6 e 7 de julho. No ano passado, o evento aconteceu em Kazan, na Rússia, e em 2023, em Joanesburgo, na África do Sul Entenda a seguir o que é e como funciona o Brics.

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O bloco foi fundado em 2006 como Bric, ainda sem a letra "s" no final, com quatro integrantes: Brasil, Rússia, Índia e China.

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A palavra Bric, um acrônimo (cada letra é a inicial de um dos países, neste caso), foi criada por Jim O'Neil, que à época era economista-chefe do banco de investimentos Goldman Sachs.

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O'Neil utilizou o termo para referir-se a economias com grande potencial de desenvolvimento no século 21.

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Bric é uma palavra que no inglês tem o significado de "tijolo", o que deu mais substância ao conceito por trás.

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Em 2009, houve a primeira reunião de chefes de Estado do então Bric, a Cúpula de Ecaterimburgo, na Rússia.

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Brasília, capital do Brasil, foi a sede do segundo encontro do grupo internacional, em 2010. Na época, Lula estava em seu segundo mandato.

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Em 2011, a África do Sul aceitou o convite e aderiu ao bloco, que passou a ter a denominação que perdura até hoje: Brics.

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Em 2014, o bloco inaugurou o Fundo de Reservas do Brics, voltado a socorrer os integrantes em períodos de crise. O montante inicial foi de US$ 100 bilhões (soma das contribuições de cada membro).

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Em 2015, foi fundado o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como Banco do Brics.

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O Banco do Brics tem por finalidade financiar projetos de infraestrutura e crescimento sustentável nos países-membros do bloco.

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Indicada pelo governo Lula, a ex-presidente Dilma Rousseff assumiu o comando do banco dos Brics em abril de 2023 - o mandato termina em junho de 2025.

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De acordo com o instituto de pesquisas do Reino Unido Acron Macro Consulting, o Brics detinha 31,5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial antes da incorporação de novos membros, em 2024.

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O percentual é superior ao representado pelo G7 (30,7%), grupo de algumas das maiores economias do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá).

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O Brics não funciona como um bloco econômico, como Mercosul ou União Europeia, por exemplo. Não há mercado comum ou diretriz política unificada.

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Os membros firmaram nos últimos anos acordos de cooperação setorial que alcançam diversas áreas, como ciência e tecnologia, energia, saúde e educação.

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Em 2023, no dia final da 15ª Cúpula, em Joanesburgo, o Brics anunciou um processo de expansão do bloco. Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Argentina, Egito, Irã e Etiópia foram convidados a se tornarem membros plenos a partir de 1º de janeiro de 2024.

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Logo após assumir a presidência da Argentina, em dezembro de 2023, o direitista Javier Milei enviou carta à cúpula do bloco informando que o país não iria aderir ao grupo por diferenças ideológicas - Alberto Fernández, seu antecessor, era entusiasta da ideia. Dessa forma, o grupo passou a ter dez membros plenos no ano seguinte.

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Segundo alguns analistas, China e Rússia trabalharam fortemente pelo crescimento do bloco como meio para reduzir o impacto do desgaste da relação com Estados Unidos e Europa ocidental devido a fatos como a Guerra da Ucrânia.

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