Imagens da queda de um meteorito foram captadas por uma câmera de segurança de uma casa na cidade de Charlottetown, no Canadá, a cerca de 1,3 milhão de quilômetros de Ottawa, capital do país. De acordo com pesquisadores, foi a primeira vez que houve um registro desse tipo, incluindo a captação do estrondo.
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Laura Kelly, dona da casa, retornava de uma caminhada com seu parceiro quando notou uma poeira branca em frente à residência. Ao acionarem o vídeo da câmera de segurança, eles puderam ver a cena de um objeto parecido com uma pedra caindo do céu em direção ao local. O casal aspirou o pó do chão e encaminhou o material para uma universidade local, onde análises confirmaram que se tratava de um meteorito.
Foto: Divulgação/Universidade de Alberta
Em julho de 2023, uma mulher francesa foi atingida por um objeto que aparentava ser um meteorito. O caso foi divulgado pelo jornal "Les Dernières Nouvelles d’Alsace" e repercutiu na imprensa mundial.
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A mulher estava sentada na varanda, tomando café com uma amiga, quando sentiu um impacto nas costas. Ela entregou o objeto a um geólogo e ele disse que, em uma observação preliminar, dificilmente seria um meteorito.
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As características do objeto que atingiu a francesa, com bolhas e superfície irregular, causam a suspeita de que possa ser uma rocha vulcânica, da Terra mesmo.
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Astrônomos também afirmaram que o objeto não parece um meteorito. Eles explicaram os meteoritos derretem parcialmente quando entram na atmosfera terrestre por causa da alta temperatura e não ficariam com pontas, como o objeto que atingiu a mulher. É como se fosse um bloco de gelo que, ao derreter, fica liso.
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Além disso, segundo o astrônomo François Colas (foto), quando meteoritos caem, a velocidade deles é tão alta que o objeto deveria ter danificado o telhado (o que não ocorreu).
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François Colas disse também que um meteorito não passaria despercebido, pois estaria brilhante, com magnitude - 15, e muitos pesquisadores ficam de olho nesta época do ano. Além disso, o observatório francês já declarou que nada foi detectado.
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Meteorito é um objeto rochoso originário do espaço, assim como um cometa, asteroide ou meteoroide. Ele passa pela atmosfera e por isso pode atingir a superfície.
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Como os oceanos ocupam 70% da Terra, a NASA destaca que, das 50 toneladas de material meteorítico que caem no planeta diariamente, grande parte acaba no fundo do mar.
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Segundo especialistas, além do mar, meteoritos também caem com alguma frequência (e, neste caso, são achados) em áreas desérticas.
Foto: Anna Letícia Divulgação da Associação Paraibana de Astronomia
Michael Reynolds, autor do livro “Estrelas cadentes: um guia sobre meteoros e meteoritos”, afirmou que é mais provável que alguém seja atingido por um raio, furacão e tornado ao mesmo tempo do que por um meteorito.
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O único caso comprovado de uma pessoa que foi atingida por meteorito ocorreu nos Estados Unidos, há quase 70 anos.
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Ann Hodges tirava um cochilo na sua casa, localizada em Sylacuga, no Alabama, até que acordou com uma pancada no quadril, e reparou que a sua residência estava esfumaçada e danificada.
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A casa estava com um grande buraco no teto, e depois de avistá-lo, Ann viu a rocha preta de 3,5 kg, que quebrou o telhado e a atingiu. Imediatamente, ela entrou em contato com a polícia.
Foto: Sonyachny/Envato
Um geólogo do governo foi junto com as autoridades para identificar a rocha, e comprovou que se tratava de um meteorito.
Foto: University Of Alabama Museums
O governo americano determinou que autoridades da Força Aérea comprovassem que não havia sido algum ataque soviético, pois os dois países se encontravam no período da Guerra Fria.
Foto: Sachith Ravishka Kodikara por Pexels
De acordo com um depoimento guardado pelo Museu de História Natural do Alabama, Antes do meteorito atingir a casa dos Hodges, alguns vizinhos o avistaram no céu.
Foto: Jet Lowe - wikimedia commons
“Era uma luz brilhante, meio vermelha, e soltava muita fumaça. Como se fosse uma bola de fogo. Quando colidiu com a casa, ouvimos uma explosão, e depois uma fumaça marrom subiu”, afirmou uma vizinha.
Foto: Pixabay
O acontecimento trouxe fama para a família, e, assim como a mulher francesa, Ann não teve feridas graves. Em depoimento ao Museu de História Natural, a americana levou o acontecimento para o lado religioso.
Foto: University Of Alabama Museums
“O meteorito é meu. Sinto que Deus queria que ele chegasse até mim, até porque foi a mim que ele acertou”. Em 1972, 18 anos após o acontecimento, Ann faleceu. O meteorito foi doado para o Museu de História Natural do Alabama.
Foto: Expedia
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