'Catedral subterrânea' antienchente no Japão impressiona com túnel de 6,5 km
Um "templo subterrâneo" construído para proteger Tóquio das graves enchentes é considerado um feito impressionante da engenharia moderna. Conheça!
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O G-Cans, oficialmente chamado de "Canal de Descarga Subterrânea Externa da Área Metropolitana", é considerado o maior do mundo em prevenção de inundações.
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A estrutura foi construída para evitar que rios e canais transbordem durante épocas de chuvas fortes e tufões no Japão.
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O "templo" fica localizado entre Showa, em Tóquio, e Kasukabe, na província de Saitama.
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Ele é composto por cinco imensos reservatórios de 70 metros de profundidade, conectados a um túnel subterrâneo de 6,5 km de extensão.
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O túnel tem 10 metros de largura e fica a aproximadamente 50 metros abaixo do solo.
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Quando o nível dos rios sobe demais, a água é levada até um enorme reservatório final, construído com 59 colunas de concreto, cada uma com 20 metros de altura e pesando 500 toneladas.
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Esse espaço lembra o interior de uma catedral, com 25 metros de altura e 177 metros de comprimento — por isso o apelido de "templo".
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O sistema conta com 78 poderosas bombas capazes de bombear impressionantes 200 toneladas de água por segundo!
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A força das bombas é tão grande que equivale a motores de um Boeing 737.
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O sistema coleta a água de rios como o Oochi Kotone, Kuramatsu, Nagakawa e Arakawa (foto).
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Depois, essa água é bombeada para o rio Edogawa, que fica em um nível mais baixo e faz o transporte até o mar.
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A construção do G-Cans durou 13 anos, entre 1993 e 2006, e custou cerca de 2,2 bilhões de dólares.
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Além de proteger Tóquio contra enchentes perigosas, o sistema também virou uma atração turística.
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Durante os períodos de seca, é possível visitar o local em passeios guiados.
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Além disso, a "catedral subterrânea" também já foi usada como cenário de filmes, clipes musicais e comerciais.
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O Japão enfrenta problemas históricos com inundações devido ao seu relevo montanhoso, à presença de muitos rios e ao clima propenso a chuvas intensas e tufões.
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A região de Tóquio possui um grande número de rios e sofreu com urbanização e industrialização, o que agravou sua vulnerabilidade a enchentes.
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Ao longo do tempo, o país adotou medidas como a "Lei do Rio" (1896), que exigia a construção de diques, mas elas foram insuficientes.
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O devastador tufão Vera, em setembro de 1959, causou a morte de mais de 5 mil pessoas e deixou 39 mil feridos. A partir dali, o governo japonês começou a investir em planos efetivos contra inundações.
Foto: Wikimedia Commons/陸上自衛隊第10師団
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