Charutos: Origem e história do fumo que já foi associado à sofisticação
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Os charutos, mais do que simples produto de tabaco, costumavam ser considerados uma experiência cultural rica e sofisticada. E ainda são valorizados por muitas pessoas, embora não sejam aceitos em ambientes públicos como antigamente porque fazem mal à saúde (inclusive de quem estiver presente no local).
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Com raízes que remontam às civilizações antigas, seu consumo é associado a momentos de celebração e relaxamento. Desde os icônicos habanos cubanos até variedades de outros países, cada charuto apresenta uma complexidade de sabores e aromas. Saiba um pouco sobre a história, os tipos e as melhores práticas para apreciar essa tradição única.
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A origem do charuto é envolta em mistério, mas acredita-se que o cultivo do tabaco começou na província de Yucatán, no México, pelos maias.
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Uma relíquia do século X encontrada na Guatemala mostra um maia fumando folhas de tabaco amarradas, sugerindo que a prática remonta a mais de dois milênios.
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O primeiro registro oficial do tabaco ocorreu em 1492, quando Cristóvão Colombo chegou às Américas. Encontrados durante a expedição, os charutos primitivos eram chamados de "cohiba", um nome que hoje representa uma renomada marca cubana.
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Com a colonização europeia, o hábito de fumar se espalhou rapidamente. Os conquistadores introduziram o tabaco na Espanha e Portugal no século XVI.
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Inicialmente, o tabaco tinha usos medicinais. Catarina de Médicis, rainha da França, foi apresentada ao tabaco pelo embaixador francês Jean Nicot e o usava para tratar enxaquecas, o que levou a planta a ser chamada de "erva da rainha".
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Os charutos variam em potência, dependendo das folhas utilizadas. Em Cuba, eles são classificados em cinco categorias: suave, meio-suave, médio, meio-forte e forte.
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A principal distinção entre um "charuto puro" e um "habano" é que este último é fabricado em Cuba e possui uma denominação de origem protegida.
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Os habanos são considerados os melhores do mundo devido ao solo e clima cubanos, que conferem características únicas de sabor e aroma que não podem ser replicadas em outros lugares.
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Embora existam charutos mais suaves de outras regiões, os cubanos são frequentemente buscados por quem valoriza intensidade e qualidade.
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A qualidade de um charuto pode ser avaliada pela aparência. A capa deve ter brilho, textura suave e cortes perfeitos. A potência é determinada pela combinação das folhas internas.
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Além de Cuba, outros países produzem charutos de qualidade, como República Dominicana, Brasil, Honduras, México e Jamaica. O clima das Américas é ideal para o cultivo do tabaco, que requer condições de umidade específicas.
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Fumar charutos apresenta riscos à saúde, mas a forma de consumo é diferente da do cigarro. Os charutos não devem ser tragados, o que significa que a fumaça não entra nos pulmões, diferentemente do que acontece com os cigarros.
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Outra diferença é que os cigarros contêm aditivos prejudiciais, como alcatrão e elementos artificiais.
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O charuto é frequentemente associado a momentos de tranquilidade e prazer, sem a pressa comum ao fumar um cigarro. Ele é desfrutado em ocasiões sociais, acompanhado de uma bebida, enquanto o cigarro está mais ligado a estresse e vício. Existem charutos que podem ser fumados em 1 hora e meia.
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Porém, o charuto contém substâncias tóxicas, como monóxido de carbono, nicotina e alcatrão, que podem causar doenças como câncer, doenças cardíacas e pulmonares
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Os charutos têm uma rica história que remonta a civilizações antigas e evoluíram para se tornar um símbolo de prazer e ritual.
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Recentemente, o diretor de Deadpool & Wolverine, Shawn Levy, declarou que o ator Henry Cavill sofreu no set de gravação do filme por causa de charutos. Ele ficou "enjoado por oito horas seguidas" após passar o dia fumando charutos por causa do personagem.
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Na cena em questão, Henry Cavill interpreta uma variante de Wolverine, apelidada de “Cavillrine”, que é encontrada por Deadpool durante suas viagens pelo multiverso.
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