Cientistas descobrem ave pré-histórica que tinha dentes

Foto: Ville Sinkkonen/Current Biology

Nos estudos sobre animais pré-históricos, cientistas descobriram que um pássaro com dentes, contemporâneo dos dinossauros, não era carnívoro, mas sim comia sementes. Trata-se do primeiro fóssil do Longipteryx chaoyangensis, encontrado na China.

Foto: Ville Sinkkonen/Current Biology

Esta espécie possui bico alongado e cheio de dentes, que leva a ciência a crer que o animal teria comido peixes. Com 120 milhões de anos, ela viveu no período Cretáceo (145 milhões a 66 milhões de anos atrás) no nordeste chinês.

Foto: Instagram @paleontologista

Ele tinha aproximadamente 30 cm de comprimento, como um quero-quero (Vanellus chilensis) moderno. O estudo publicado pela revista científica Current Biology analisou o conteúdo do estômago de um pássaro desta espécie.

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Os pesquisadores apostaram na dieta carnívora da espécie por conta das semelhanças de seu crânio e bico. Eles possuem as mesmas características dos martins-pescadores (Alcedinidae).

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No estudo, os cientistas descobriram que as espécies que tinham peixes no estômago não se pareciam muito com o Longipteryx. Foi então que a cientista Jingmai O’Connor notou uma espécie no Museu de Campo de História Natural de Chicago com o estômago cheio.

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Ao analisar o conteúdo do pássaro extinto, foram vistas sementes cobertas de polpa. No entanto, na época, ainda não existiam frutas nas plantas com flores, que ainda estavam evoluindo.

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O alimento era provavelmente um ancestral das gimnospermas, atualmente representadas pelas coníferas e ginkgos. Já os grandes dentes na parte frontal da boca e a grossura do esmalte lembram um hiper-carnívoro, como um alossauro.

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Uma teoria sobre o bico munido de dentes aposta nas brigas entre indivíduos. Algo semelhante aos beija-flores modernos, que usam seus bicos compridos para disputar comida com membros da mesma espécie. Veja outras espécies de aves pré-históricas.

Foto: Reprodução Zenodo

Archaeopteryx é um gênero fóssil de dinossauro terópode emplumado. Assim, a espécie-tipo é denominada Archaeopteryx lithographica e algumas vezes é referida pela palavra alemã Urvogel, que significa "primeira ave" ou "ave original".

Foto: H. Raab/Wikimédia Commons

Ela viveu durante o período Jurássico (150 milhões de anos atrás), no que agora é o sul da Alemanha. Na época, a Europa era um arquipélago em um mar raso tropical quente, muito mais perto do equador do que é agora.

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Confuciusornis é um género fóssil de aves primitivas, do tamanho de um corvo, que habitou a Terra entre 125 e 140 milhões de anos atrás.

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Os seus fósseis foram encontrados nas formações geológicas de Yixian e Jiufotang, ambos na China. Da mesma forma que as aves atuais, o Confuciusornis possuía um bico sem dentes.

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Hesperornis é um gênero de ave semelhante ao corvo-marinho, que viveu durante a primeira metade da idade do Campaniano, do período Cretáceo Superior.

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Hesperornis era um ave grande, atingindo até 1,8 metros de comprimento. Ela praticamente não tinha asas e nadava com suas poderosas patas traseiras.

Foto: Natural History Museum at the University of Kansas

Estudos sobre os pés, inicialmente, indicaram que Hesperornis e parentes tinham dedos lobados semelhantes aos mergulhões modernos. Isso em oposição aos dedos palmados como visto na maioria das aves aquáticas, como os mergulhões.

Foto: Natural History Museum at the University of Kansas

Ichthyornis é um gênero extinto de ornithuran dentuço, semelhante a uma ave marinha, do final do período Cretáceo da América do Norte.

Foto: MCDinosaurhunter/Wikimédia Commons

Ichthyornis significa "pássaro peixe", pois acredita-se que esta ave se alimentava de peixes e chegava a mergulhar atrás dos mesmos.

Foto: El fosilmaníaco/Wikimédia Commons

Titanis é um gênero de forusracídeos, uma família extinta de grandes aves predadoras, da ordem Cariamiformes. Eles habitaram os Estados Unidos durante o Plioceno e o início do Pleistoceno.

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Ela era uma ave predadora, não voadora, que se pensa ter vivido em um período entre 5 a 1.8 milhões de anos atrás, na América do Norte e do sul. É o único membro do gênero e deve o seu nome ao colecionador de holótipos Benjamin Waller.

Foto: Dmitry Bogdanov/Wikimédia Commons

O Gastornis gigante ou Diatryma reinava soberano nas planícies da América do Norte. Com mais de 2 metros de altura e o crânio quase equivalente ao de um cavalo atual, essas aves rapineiras gigantes não voavam, mas corriam muito velozmente.

Foto: Eden, Janine/Wikimédia Commons

As moas são um grupo extinto de nove espécies de aves, não voadoras, endêmicas da Nova Zelândia. As duas maiores espécies, Dinornis robustus e Dinornis novaezelandiae, atingiam 3,6 metros de altura, com o pescoço estendido, e pesavam cerca de 230 kg.

Foto: Otago Museum

Phorusrhacos foi um gênero de aves predatórias gigantes que viveram na Patagônia, que contém a única espécie de Phorusrhacos longissimus.

Foto: ДиБгд/Wikimédia Commons

Os seus parentes mais próximos, que vivem até a atualidade, são as aves seriemas. Porém, o Phorusrhacos era muito maior do que o seriemas e parecia mais com um avestruz.

Foto: Flickr Mo Hassan

Os pterossauros constituem uma ordem extinta da classe Reptilia, que corresponde aos répteis voadores do período Mesozóico. Embora sejam seus contemporâneos, estes animais não eram dinossauros.

Foto: Susanne Henßen/Creative Commons

O grupo surgiu no Triássico Superior e desapareceu na Extinção do Cretáceo-Paleogeno, há aproximadamente 66 milhões de anos.

Foto: Reprodução Youtube Canal AFP Português

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Foto: Ville Sinkkonen/Current Biology