Cientistas estudam espécie de borboleta que voa 4 mil quilômetros sem pousar

Cientistas descobriram que borboletas da espécie registrada como Vanessa Cardui percorrem milhares de quilômetros voando, sem pousar. Conseguem atravessar oceanos.

Foto: Alvesgaspar - wikimedia comons

Os pesquisadores usaram DNA e pólen acumulado pelas borboletas para mostrar que um grupo voou por 4.200 quilômetros sobre o Oceano Atlântico antes de conseguir um local para o pouso.

Foto: Jean-Pol GRANDMONT - wikimedia commons

Essa descoberta explica o mistério levantado pelo entomologista Gerard Talavera em 2013. Ele achou borboletas Vanessa cardui, exaustas e com danos nas asas, numa praia da Guiana Francesa. Cruzar o oceano leva até 8 dias para as borboletas. Elas conseguem, mas é penoso.

Foto: Michael Hanselmann wikimedia commons

A borboleta Vanessa cardui é chamada popularmente de bela-dama. Ela é encontrada em todos os continentes, exceto na Antártida (por causa do gelo). A bela-dama vive em qualquer zona temperada, inclusive nas montanhas dos trópicos.

Foto: Michael Hanselmann wikimedia commons

Ela é grande (5 a 9 cm). Tem corpo preto e branco e asas alaranjadas com marcas pretas e brancas.

Foto: Didier Descouens - wikimedia commons

As borboletas estão entre os animais mais apreciados pelas pessoas, por sua beleza e delicadeza. A bela-dama existe em larga quantidade pelo mundo. Mas algumas espécies estão ameaçadas de extinção e ambientalistas tentam maneiras de preservá-las.

Foto: Larisa K wikimedia commons

A Grande Borboleta Azul, que era considerada extinta desde 1870, reapareceu em agosto de 2022 na Inglaterra para alegria geral. Apontada com uma das mais belas do mundo, ela tem 5 cm de envergadura das asas, num delicado desenho.

Foto: reprodução youtube Conexão Planeta

Em Minas Gerais, uma Borboleta Ribeirinha, espécie rara e ameaçada de extinção, também foi encontrada por pesquisadores, que festejaram a novidade.

Foto: Divulgação

Algumas espécies de borboletas são bem pequenas, enquanto outras têm envergadura maior do que a palma da mão de um adulto. Antes de virarem borboletas, elas são lagartas.

Foto: Imagem de Pete Linforth por Pixabay

As lagartas alimentam-se de folhas de algumas árvores de fruto – como pessegueiros, ameixoeiras, pereiras, etc – mas nunca constituem praga para essas culturas. Veja algumas das mais belas e exóticas espécies de borboletas espalhadas pelo planeta.

Foto: jggrz pixabay

Monarca - Também chamada de Tigre Laranja, por causa das cores das asas. Natural da América do Norte, faz um dos mais longos percursos de migração: 4.000 km até o México, onde passa o inverno. Essa espécie é venenosa por causa da alimentação na fase lagarta.

Foto: Kenneth Dwain Harrelson / commons wikimedia

Imperador da Índia - Encontrada na Ásia, em países como Nepal, Índia, Vietnã, Laos e China. Tem prolongamentos nas asas posteriores que lembram cornos de cervo.

Foto:

Pavão Real de Luzon - Para muitos, é a mais bela do planeta. Encontrada na maior parte da Europa (com exceção da Escandinávia e do sul de Espanha e Portugal), também existe no Japão. O nome se deve às manchas brilhantes nas asas que lembram penas de pavões.

Foto: www.mundoecologia.com.br

Morfo Azul - Esta borboleta pode medir até 20cm, uma das maiores do mundo. Encontrada no Brasil, Paraguai, Colômbia, Venezuela e México. Tem vida curta: cerca de 115 dias.

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Sylphina Angel - Destaca-se por ter asas transparentes. Vive no Peru, Equador e Bolívia. Voa até 320 km em busca de alimento, principalmente na primavera, quando as flores ficam ricas em pólen.

Foto: Jamil Mustapha / Flickr

Imperador Roxo - O nome se deve aos machos que têm o azul púrpura nas asas. As fêmeas não têm essa tonalidade. Os machos ficam nas copas das árvores e as fêmeas descem para colocar ovos no solo.

Foto: commons wikimedia

Borboleta Zebra - O nome é por causa das listras (que nem sempre são pretas e brancas; podem ter outras cores, como laranja, vermelho e azul). A cabeça tem pêlos e um par de antenas compridas. Vive na Península Ibérica e no Norte da África.

Foto: Luis Markes / Flickr

Flor-da-Paixão - Também chamada de Longwings (asas longas), passeia pelo sul do Estados Unidos até a Cordilheira dos Andes, na América do Sul, passando pela América Central.

Foto: commons wikimedia

Olho de Veado - Também chamada de Olho de Boi. Possui corpo predominantemente amarronzado. Seu corpo é coberto por uma pelugem e ela possui antenas.

Foto:

Cauda de Andorinha - Vive na Europa, Ásia e América do Norte. A cauda existe tanto nos machos como nas fêmeas. Seus ovos são colocados, geralmente, em folhas de cenoura, erva-doce e arruda.

Foto: PantherMediaSeller / Depositphotos

Asa de Pássaro- As suas asas dianteiras são escuras com uma faixa verde. A cauda é delicada. O macho é muito diferente da fêmea - o que caracteriza diformismo sexual. Esta espécie se limita à Nova Guiné e está ameaçada de extinção.

Foto: Paull606 / Pixabay

Mariposa Cometa - Comum em Madagascar, também é chamada de mariposa-da-lua. Os machos são bem maiores que as fêmeas. Um aspecto impressionante é a cauda longa, vermelha e amarela, usada na defesa contra atacantes

Foto: commons wikimedia

88 - O nome científico é Diaetria Clymena, mas o 88 vem do desenho nas asas, semelhante a este número. Vive na América do Sul. É uma espécie rara, com risco de extinção.

Foto: faabi / Depositphotos

Apollo - Adaptada para viver em lugares de baixa temperatura, é encontrada na Europa, Ásia e América do Norte. Essa borboleta tem um revestimento de pelos fininhos e suas asas não têm cauda.

Foto: Pezibear / Pixabay

Greta Oto - É transparente e conhecida como "espelho". O envoltório das asas pode ter diversas cores. Geralmente, branco, laranja, marrom ou vermelho. Encontrada na América Central, é resistente à toxina das plantas. Por isso, pode comer plantas tóxicas para outras espécies.

Foto: mariamza / Pixabay

Borboleta Folha - Parece uma folha ressecada, o que serve como poderosa camuflagem. Quando se sentem ameaçadas ficam paradas e despistam com facilidade. Encontrada em vários países da Ásia.

Foto: reprodução tudoporemail

Borboleta Coruja - Vive apenas na América do Sul. É uma espécie grande, de 17cm de envergadura (a maior do Brasil). Repousa nos troncos durante o dia e voa cedinho ou no fim da tarde. Livra-se de predadores com mais facilidade ao abrir as asas que imitam olhos grandes.

Foto: Ralphs / Pixabay

Almirante-vermelho-europeu - Vive em regiões mais quentes da Ásia, Europa e América do Norte. Podem percorrer 2 mil km em busca de ambiente menos frio quando chega o inverno. Usa técnicas de camuflagem para escapar de predadores.

Foto: Marek BAZAK / East News

Borboleta Esmeralda - Vive na Serra Nevada (Espanha) e no Canadá. Prefere terrenos arenosos e de vegetação baixa. O nome vem do verde brilhante nas asas.

Foto: Divulgação meusanimais

Borboleta mórmon - Vive na Ásia, entre Índia e Indonésia. As asas são grandes, de até 15 cm.

Foto: reprodução meusanimais

Qualquer que seja o tipo e a forma de borboleta, é sempre muito especial!

Foto: ROverhate pixabay

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Foto: Alvesgaspar - wikimedia comons