Donald Trump ameaça países do Brics: 'Não ficarão felizes com o que vai acontecer'
Foto: flickr - Gage Skidmore
Donald Trump, empossado presidente dos Estados Unidos em 20/01, mandou um recado para os países-membros do Brics. O governante afirmou que o bloco tem adotado práticas nocivas aos EUA e mandou mensagem em tom ameaçador.
Foto: flickr - Gage Skidmore
“Eu acho que (os integrantes do Brics) estavam procurando prejudicar os Estados Unidos e, se fizerem isso, não ficarão felizes com o que vai acontecer”, declarou Trump, que afirmou quase não haver acordos positivos para os EUA com países do bloco. “Temos déficit com quase todos”, sublinhou.
Foto: Reprodução/TV globo
O Brics foi fundado em 2006 como Bric, ainda sem a letra "s" no final, com quatro integrantes: Brasil, Rússia, Índia e China.
Foto: Felipe Menegaz/Wikimedia Commons
A palavra Bric, um acrônimo (cada letra é a inicial de um dos países, neste caso), foi criada por Jim O'Neil, que à época era economista-chefe do banco de investimentos Goldman Sachs.
Foto: Roger Harris/Wikimedia Commons
O'Neil utilizou o termo para referir-se a economias com grande potencial de desenvolvimento no século 21.
Foto: Presidência da Rússia/Wikimedia Commons
Bric é uma palavra que no inglês tem o significado de "tijolo", o que deu mais substância ao conceito por trás.
Foto: Presidência da Rússia/Wikimedia Commons
Em 2009, houve a primeira reunião de chefes de Estado do então Bric, a Cúpula de Ecaterimburgo, na Rússia.
Foto: Presidência da Rússia/Wikimedia Commons
Brasília, capital do Brasil, foi a sede do segundo encontro do Bric, em 2010, o último antes da primeira expansão do bloco.
Foto: Presidência da Rússia/Wikimedia Commons
Em 2011, a África do Sul aceitou o convite e aderiu ao bloco, que passou a ter a denominação que perdura até hoje: Brics.
Foto: Kyknoord/Wikimedia Commons
Em 2014, o bloco inaugurou o Fundo de Reservas do Brics, voltado a socorrer os integrantes em períodos de crise. O montante inicial foi de US$ 100 bilhões (soma das contribuições de cada membro).
Foto: Alexander Grey Unsplash
Em 2015, foi fundado o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como Banco do Brics.
Foto: Divulgação/NDB
O Banco do Brics tem por finalidade financiar projetos de infraestrutura e crescimento sustentável nos países-membros do bloco.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Indicada pelo governo Lula, a ex-presidente Dilma Rousseff assumiu o comando do banco dos Brics em abril de 2023 - e o mandato termina em junho de 2025.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
O Brics não funciona como um bloco econômico, como Mercosul ou União Europeia, por exemplo. Não há mercado comum ou diretriz política unificada.
Foto: Reprodução do portaldaindustria
Os membros firmaram nos últimos anos acordos de cooperação setorial que alcançam diversas áreas, como ciência e tecnologia, energia, saúde e educação.
Foto: pixabay
Em 2023, a realização da 15ª Cúpula do Brics, em Joanesburgo, na África do Sul, recolocou o nome do bloco nas manchetes dos principais veículos de comunicação.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
No dia final da reunião, o Brics anunciou um processo de expansão do bloco. Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Argentina, Egito, Irã e Etiópia foram convidados a se tornarem membros plenos a partir de 1º de janeiro de 2024.
Foto: Cflm001/Wikimedia Commons
Segundo alguns analistas, China e Rússia trabalharam fortemente pelo crescimento do bloco como meio para reduzir o impacto do desgaste da relação com Estados Unidos e Europa ocidental devido a fatos como a Guerra da Ucrânia.
Foto: - Jean-Marc Ferré / UN
A possível entrada da Argentina no bloco foi um ponto de tensão eleitoral no país. O então presidente Alberto Fernández apoiava a novidade, mas oposição de manifestou contra.
Foto: Lars Curtis wikimedia commons
Com a vitória do direitista Javier Milei para a presidência da Argentina, a ideia foi rechaçada: “Não vamos nos alinhar com comunistas”, ele disse ainda na campanha eleitoral.
Foto: reprodução
Acompanhe o Terra
Diariamente o Terra traz conteúdos para você se manter informado. Acesse o site e nos siga nas redes.
Foto: flickr - Gage Skidmore