Você sabia?
Quando ocorre uma descoberta inovadora, é preciso patentear a criação no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O último relatório do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) mostra que dos 50 maiores depositantes de patentes residentes no Brasil, 33 são instituições públicas de ensino.
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Enjoo nunca mais
Quem nunca sentiu náusea e tomou um Vonau Flash? O medicamento aliado das grávidas é uma inovação da Universidade de São Paulo (USP). Foi o professor Humberto Ferraz que criou o remédio, que não exige ingestão com água, lá em 2005. Hoje, ele rende mais de R$ 30 milhões em royalties à USP.
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Excelente para queimaduras
Em 2015, um estudo feito pela Universidade Federal do Ceará (UFC) descobriu a existência de colágeno tipo I na pele da tilápia. Essa proteína, em contato com feridas ou queimaduras, acelera o processo de cicatrização. Quando é usada como curativo, a pele do peixe evita a perda de líquidos e cria uma barreira para bactérias.
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Terapia com LED
Em 2019, o pesquisador Fernando Sampaio desenvolveu um método para 'matar' a bactéria enterococcus faecalis, geralmente identificada em pacientes odontológicos. A inovação descoberta na Universidade Federal da Bahia (UFBA) envolve usar luz vermelha e LED como terapia indolor no combate à bactéria altamente resistente.
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Protetor de maracujá
Também na UFBA, pesquisadores do campus de Vitória da Conquista testaram folhas de maracujá do mato para proteção de raios solares e... Deu certo! A espécie Passiflora cincinnata é comum no semiárido baiano e virou ingrediente de um filtro solar que foi patenteado pela universidade.
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'Ajudinha' ao judiciário
Em 2023, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) foi a instituição pública que mais registrou patentes no País. Uma das inovações criadas por lá é uma ferramenta que usa inteligência artificial para classificar processos judiciais. O sistema lê até 70 mil palavras por segundo e faz triagem automática dos documentos.
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Corante inteligente
Em 2022, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criaram um corante sustentável. À base de micro-organismos vivos, ele é uma alternativa aos pigmentos sintéticos usados na indústria. Além de não agredir o meio ambiente, o produto pode ser usado em cosméticos, como esmaltes e maquiagem.
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Vacina contra a cocaína
Essa ainda está em desenvolvimento, mas já recebeu prêmios e investimento do Estado. Feita pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Calixcoca pode ajudar dependentes de cocaína e crack: ela induz o sistema imune a criar anticorpos que se unem à cocaína no sangue e transformam a droga em uma molécula maior, incapaz de passar a barreira hematoencefálica.
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