Parece roteiro de filme, mas é a realidade: cientistas de uma grande empresa de biotecnologia americana estão trabalhando em um projeto audacioso para ressuscitar espécies extintas, usando engenharia genética.
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A Colossal Biosciences, uma empresa que se apresenta como especialista em "desextinção", revelou ter desenvolvido um tipo de célula-tronco de elefante que pode se transformar em qualquer tecido vivo do organismo.
Foto: divulgação/Colossal Biosciences
Essa descoberta surgiu durante estudos que visam modificar geneticamente os elefantes modernos para que adquiram pelos, uma característica presente nos antigos mamutes.
Foto: divulgação/Colossal Biosciences
A pesquisa teve início em 2021, quando a Revive and Restore reuniu um grupo de cientistas com o objetivo de "trazer de volta" o mamute-lanoso (Mammuthus primigenius).
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Entre 2013 e 2021, a iniciativa passou para a Colossal, que foi cofundada pelo geneticista de Harvard, George Church.
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O mamute-lanoso foi um grande mamífero habitou a Terra durante o Pleistoceno, período entre 2,5 milhões e 11,7 mil anos atrás, e foi dado como extinto há cerca de 4 mil anos.
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Não chega a ser tão incomum que pesquisadores encontrem carcaças desses animais nas tundras árticas.
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Em seu último comunicado, a empresa divulgou que as recentes descobertas podem contribuir não apenas para a recriação dos mamutes, mas também para proteger espécies ameaçadas de extinção.
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A ideia é conseguir trazer de volta animais que desapareceram ao longo da história, como o dodô e o lobo-da-tasmânia (foto).
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O último dodô foi visto em 1681. Essa é uma ave maior que o peru e incapaz de voar. A caça teria sido a principal causa para sua extinção.
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Já o lobo-da-tasmânia, um marsupial listrado e carnívoro, desapareceu em 1936.
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A Revive and Restore tem como objeto de pesquisa o pombo-passageiro (foto), este ameaçado de extinção, e a doninha-de-patas-pretas.
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"Os benefícios que a biotecnologia pode trazer para espécies ameaçadas e ecossistemas não serão nada comuns — serão transformadores", disse o cientista-chefe da Revive and Restore, Ben Novak.
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Segundo o site oficial da Colossal, a empresa tem a ambição de ser pioneira na aplicação bem-sucedida de tecnologia para a recuperação de espécies extintas.
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Em uma descrição, eles afirmam estar empenhados em "desenvolver softwares e tecnologias radicais para serem implementadas no avanço da ciência genômica".
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O projeto tem gerado polêmica no meio científico. Um argumento frequente contra a pesquisa controversa é de que ela pode ser uma utilização ineficiente dos recursos destinados à conservação.
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Isso ocasionaria o desvio de fundos valiosos que poderiam ser empregados na preservação de espécies que ainda estão em perigo.
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Além da Revival e da Colossal, há os projetos da Tauros e da Quagga, que usam uma técnica diferente da engenharia genética.
Foto: Warren Umoh Unsplash
Enquanto a Tauros se concentra em tentar "reviver" o auroque, a Quagga tem a intenção de ressuscitar a quagga, uma subespécie de zebra que foi extinta no fim da década de 1870.
Foto: domínio público/wikimedia commons
Embora os projetos para trazer de volta espécies extintas sejam sérios e ambiciosos, ainda há um longo caminho pela frente.
Foto: divulgação/Colossal Biosciences
Em 2023, cientistas conseguiram criar um clone do já extinto íbex-dos-pirenéus, a partir de amostras de DNA. Porém, o animal recriado sobreviveu apenas alguns minutos.
Foto: domínio público
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Foto: divulgação/openai