Este felino, adotado quando tinha apenas 10 dias de vida, começou a exibir comportamento agressivo desde o primeiro ano de vida. A agressividade do bicho resultou em ferimentos graves na família e fez com que Luciana e suas filhas de 22 e 16 anos precisassem até se "esconder" em seus quartos.
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A situação de Luciana ganhou destaque nacional. O outro gato da família, Nina, de quatro anos, não apresenta o mesmo comportamento problemático.
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Desesperada e preocupada com o futuro de Thor, Luciana relatou que tentou várias abordagens para acalmar o animal e chegou a fazer consultas com especialistas até sessões de Reiki, uma modalidade terapêutica.
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Thor chegou em 2017. Segundo Luciana, a filha mais nova queria um gato e ela providenciou o filhote junto à conhecida de uma amiga que era protetora de animais.
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Segundo a família, a primeiro incidente agressivo de Thor aconteceu durante a Copa do Mundo de 2018. Eles acreditam que o barulho e a quantidade de pessoas na casa no momento podem ter assustado o gato.
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Desde então, Thor protagonizou outros três ataques, ocorridos enquanto faxineiras e a própria Luciana usavam cloro para limpar a casa.
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Mesmo com a decisão da tutora de não usar mais o produto, o gato continuou com os ataques inesperados. Thor já cometeu diversos ataques, mordendo ou agarrando a perna das pessoas.
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"A casa [ficou] ensanguentada, e eu praticamente desmaiando por conta da dor", lembrou Luciana sobre um dos ataques.
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A família tentou de várias formas acalmar o bicho e chegaram a adotar uma gata fêmea (Nina), seguindo o conselho de um especialista, mas mesmo assim não adiantou.
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Pelo contrário, Thor começou a atacar Nina e eles precisaram separar os dois, pois ele se tornou uma ameaça para a "colega"
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Depois das tentativas frustradas de acalmar o gato, a família resolveu colocá-lo na área de serviço da casa. Elas deixaram uma caixa de areia e alimentam Thor pela janela.
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"Apesar de todos os ataques, nunca encostamos um dedo nele que não seja para carinho. Nunca nem o ameaçamos com qualquer tipo de objeto. Não seríamos capazes de agredi-lo, mesmo com tudo isso", contou a tutora.
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"Queremos ajudá-lo e não temos apoio de ninguém. Até os veterinários não entendem a situação", disse Luciana.
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Apesar de tudo, a tutora garantiu que não quer se desfazer do animal. "Amo o Thor. Nosso convívio é de sete anos. Estou totalmente abalada física e emocionalmente", desabafou.
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Segundo especialistas, para evitar comportamentos agressivos em gatos, os tutores devem estimular os animais desde cedo, criando espaços para brincadeiras, descanso e esconderijos, a fim de reduzir o estresse.
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É recomendado o uso de brinquedos como varinhas, bolinhas de papel e lasers, especialmente para tutores com mobilidade reduzida.
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Outra ideia também são os "arranhadores", que ajudam a diminuir o estresse e evita que os gatos afiem as unhas nos móveis da casa.
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Assim como os humanos, animais de estimação, especialmente cães e gatos, podem sofrer de problemas psicológicos e comportamentais que afetam sua qualidade de vida e a convivência com seus tutores.
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Com base no diagnóstico, um psiquiatra veterinário pode desenvolver planos de tratamento personalizados, que podem incluir terapias comportamentais, mudanças no ambiente do animal e, quando necessário, medicação.
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