Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, afirmou que não descarta utilizar o exército nacional para assumir o controle da Groenlândia, onde o país possui uma base militar considerada estratégica.
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O líder republicano, que tomará posse na Casa Branca dia 20 de janeiro, fez a declaração ao ser questionado sobre o assunto em coletiva de imprensa em Mar-a-Lago, na Flórida. Na pergunta, o jornalista quis saber se Trump descartava usar “coerção militar ou econômica” para assumir o controle da ilha, que é uma região autônoma da Dinamarca, além do Canal do Panamá.
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Em novembro de 2024, a Groenlândia inaugurou um novo aeroporto internacional em Nuuk, capital do país, marcando uma transformação na conexão do território ártico com o resto do mundo.
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Com uma pista de 2.200 metros, o aeroporto permitirá a chegada de aviões maiores. A principal companhia local a operar no aeroporto de Nuuk será a Air Greenland, que irá realizar voos para Copenhague (Dinamarca) e Reykjavik (Islândia).
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A partir de junho deste ano, a norte-americana United Airlines oferecerá voos sazonais diretos de Newark, nos Estados Unidos, para a capital da ilha.
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Com capacidade para atender até 800 passageiros por hora, a estimativa é que o aeroporto impulsione significativamente o turismo e a economia local, gerando cerca de US$ 200 mil por voo.
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Até agora, turistas que visitavam a Groenlândia precisavam desembarcar em cidades menores como Kangerlussuaq (foto) e Narsarsuaq, antigas bases militares da Segunda Guerra Mundial.
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As autoridades esperam controlar o crescimento do número de visitantes anuais na Groenlândia para preservar o equilíbrio ambiental e a autenticidade do turismo local.
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Além do aeroporto de Nuuk, mais dois aeroportos serão inaugurados na Groenlândia até 2026, em Ilulissat (foto) e Qaqortoq, facilitando os deslocamentos em um país com apenas 90 km de estradas asfaltadas.
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Considerada a maior ilha do mundo, a Groenlândia fica localizada no extremo nordeste da América do Norte, entre o Oceano Atlântico Norte e o Oceano Ártico.
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Apesar de sua proximidade geográfica com o continente americano, a ilha é politicamente e historicamente associada à Europa, uma vez que é um território autônomo da Dinamarca.
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Com uma população de aproximadamente 56 mil habitantes, a maioria vivendo na costa sudoeste, a Groenlândia é uma das regiões menos povoadas do mundo. A maioria da população é de inuítes, descendentes dos primeiros colonos.
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O território da Groenlândia foi colonizado pela primeira vez por vikings no século X, liderados por Erik, o Vermelho. Posteriormente, foi incorporada à Noruega e, em 1814, passou para o controle dinamarquês.
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Em 1979, o país conquistou autonomia política, e em 2009, ampliou seus poderes de autogoverno, embora questões de defesa e política externa ainda sejam geridas pela Dinamarca.
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A ilha é conhecida por sua vasta camada de gelo, que cobre cerca de 80% de sua superfície, tornando-a um dos locais mais importantes para o estudo das mudanças climáticas.
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Essa camada é a segunda maior reserva de gelo do planeta, perdendo apenas para a Antártida, e seu derretimento tem implicações significativas para o aumento do nível do mar.
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O clima é polar, com invernos longos e frios e verões curtos e frescos. As temperaturas podem variar muito, dependendo da região.
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Os locais têm preservado tradições culturais, como a pesca, a caça de focas e baleias, e a confecção de roupas de pele para enfrentar o frio intenso.
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O groenlandês e o dinamarquês são os idiomas oficiais do país. A capital, Nuuk, com cerca de 20 mil habitantes, é o maior centro urbano, onde se concentram atividades econômicas e culturais.
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Em termos econômicos, a Groenlândia depende da pesca, especialmente do camarão e do halibute, além da extração de minérios, que são abundantes na região.
Foto: reprodução/youtube
Nos últimos anos, o interesse internacional na ilha tem crescido devido ao seu potencial em recursos naturais, incluindo petróleo, gás e minerais raros, como ouro, platina e urânio.
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O turismo está crescendo, atraído pela beleza natural da ilha e pelas atividades ao ar livre, como trilhas, caiaque e observação da vida selvagem e principalmente da aurora boreal.
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