A família criava Anne como animal de estimação desde fevereiro/24.
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A decisão foi do desembargador Eduardo Martins, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com prazo de 48 horas para cumprimento, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.
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Anne foi apreendida por um fiscal do Ibama durante durante um passeio da família em um shopping. Ele foi levado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).
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A família, que adquiriu o filhote de um criadouro de Santa Catarina por R$ 30 mil, acionou a Justiça e obteve decisão favorável para a devolução do animal.
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O magistrado determinou a devolução da macaca-prego Anne à família, destacando que ela é bem cuidada, conforme laudo veterinário, e que sua transferência para o Cetas poderia prejudicar seu bem-estar.
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O Ibama questionou a validade dos documentos apresentados pela tutora, mas o juiz observou que não houve perícia técnica sobre a suposta falsidade.
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Além disso, o magistrado ressaltou que a espécie não está em risco de extinção e reconheceu o papel de suporte emocional da macaca para a tutora, que enfrenta ansiedade e depressão.
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A convivência entre humanos e animais é antiga, e muitos foram domesticados ao longo do tempo, enquanto outros permaneceram selvagens.
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Apesar de cães e gatos serem comuns nos lares brasileiros, algumas pessoas preferem ter animais silvestres como pets. Entenda melhor sobre o tema a seguir!
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Animais silvestres diferem dos domésticos por não terem passado pelo processo de domesticação e adaptação ao convívio humano, como cães e gatos.
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Antes de escolher um pet não convencional, é essencial considerar suas necessidades específicas e o grau de atenção que essas espécies requerem.
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Ter um animal silvestre como pet exige licença, sendo imprescindível adquiri-lo de criadouros autorizados pelo IBAMA para evitar crime ambiental.
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Animais de origem ilegal estão frequentemente associados ao tráfico, maus-tratos e impacto negativo no ecossistema, como transmissão de doenças, desequilíbrio ambiental e extinção de espécies.
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Mesmo adquirindo um animal legalmente, o tutor deve comprovar condições adequadas de cuidado, incluindo ambiente adaptado e alimentação específica, para garantir o bem-estar do pet.
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Também existe uma diferença entre animais silvestres e animais exóticos. Os primeiros são nativos da fauna brasileira enquanto os exóticos vêm de outros lugares do mundo.
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Os cuidados com animais silvestres ou exóticos variam conforme a espécie. Aves, por exemplo, precisam de viveiros espaçosos para voos curtos, enquanto cágados requerem pequenos lagos para se refrescar.
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Além disso, a alimentação deve ser específica: por exemplo, serpentes em cativeiro consomem camundongos adquiridos em locais apropriados para atender às suas necessidades nutricionais.
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Algumas das espécies silvestres — e exóticas — mais comuns procuradas no Brasil incluem: papagaio; sagui; arara-azul (foto); cacatua; jabuti; calopsita;
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Iguana; furão; jiboia; falsa-coral; cobra-do-milho; algumas espécies de ratos; porquinho-da-índia (foto); chinchila; coruja; miniporco; e tarântula.
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