Naufrágio no Quênia pode ser de última viagem de Vasco da Gama
Arqueólogos acreditam que um naufrágio na costa do Quênia possa ser de um navio usado na última viagem do explorador português Vasco da Gama.
Foto: Museus Naturais do Quênia/Divulgação
Em 2003, os restos do suposto navio foram encontrados no recife de Ngomeni, nas águas de Malindi, pelo arqueólogo Caesar Bita.
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Uma expedição realizada em 2013 pelo próprio Caesar Bita e por Filipe Castro, chefe do Laboratório de Arqueologia da Marítima da Universidade de Coimbra, confirmou que o navio era de origem portuguesa.
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Uma das descobertas da expedição foi em relação à expansão portuguesa pelos oceanos Índico e Pacífico entre os séculos 15 e 17.
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Os estudos sugerem que o naufrágio seja do São Jorge, um dos 14 navios da frota de Vasco da Gama.
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Por volta de 1518, Portugal começou a construir navios de guerra, conhecidos como "naus", para explorar os oceanos Índico e Pacífico.
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Vestígios históricos indicam que esses navios eram embarcações à vela com três ou quatro mastros e artilharia de 360º.
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Tudo indica que a última viagem de Vasco da Gama começou em abril de 1524, a bordo do navio Santa Catarina do Monte Sinai, com outros 13 navios.
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O São Jorge, que se perdeu na costa do Quênia em 1524, fazia parte da terceira armada e era comandado por Fernando de Monroy, não por Vasco da Gama.
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Logo após concluir sua última viagem, Vasco da Gama faleceu na véspera de Natal de 1524, em Kochi, após contrair malária, a cerca de 4,5 mil km do local onde os arqueólogos encontraram o navio.
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Nascido em Sines, Portugal, por volta de 1460, Vasco da Gama foi um dos mais importantes navegadores portugueses da Era dos Descobrimentos.
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Sua principal façanha foi ter liderado a primeira expedição marítima que conseguiu chegar à Índia, abrindo assim uma nova rota comercial entre a Europa e a Ásia.
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Em 1497, Vasco da Gama, a mando do rei D. Manuel I de Portugal, partiu de Lisboa com uma pequena frota.
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Após meses de navegação, contornando o continente africano e cruzando o temido Cabo da Boa Esperança, chegou finalmente às Índias em 1498.
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Essa jornada épica durou cerca de 10 meses e revolucionou o comércio mundial, consolidando o poder de Portugal como uma das principais nações marítimas da época.
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Além de sua façanha na navegação, Vasco da Gama também foi nomeado almirante do mar da Índia e desempenhou um papel crucial na expansão do império colonial português.
Foto: domínio público
Portugal passou a controlar uma rota comercial lucrativa, dominando o comércio de especiarias, tecidos e outras mercadorias valiosas.
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Após sua primeira viagem, Vasco da Gama retornou à Índia em 1502, com uma frota maior, e em 1524 foi nomeado vice-rei da Índia.
Foto: domínio público
Ao longo de sua vida, o navegador português recebeu títulos de nobreza e prestígio, sendo reconhecido tanto em Portugal quanto internacionalmente.
Foto: domínio público
A história de Vasco da Gama foi imortalizada em obras literárias, como "Os Lusíadas", de Luís de Camões, e continua a ser objeto de estudo e admiração até hoje.
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Foto: Museus Naturais do Quênia/Divulgação