Planta ou animal? Ser exótico chama a atenção por habilidade única
Existem muitos seres exóticos e peculiares no mundo, mas e se te dissessem que consegue ser metade planta e metade animal?
Foto: reprodução/youtube
Apelidada de “ovelha-folha” na internet, a Costasiella kuroshimae é uma lesma-marinha real descoberta em 1993, próxima à ilha de Kuroshima, no Japão.
Foto: wikimedia commons alif_abdulrahman
Ela habita algas marinhas nas águas do Japão, Indonésia e Filipinas, e fica entre 9 e 18 metros de profundidade.
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Medindo até 10 mm de comprimento e uma expectativa de vida de um ano, esse animal pertence à subclasse dos moluscos opistobrânquios, que incluem lesmas e "borboletas-do-mar" (foto).
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Além de sua aparência peculiar, que lembra um Pokémon, a “ovelha-folha” se destaca por uma habilidade única: a capacidade de sobreviver com luz solar, sem necessitar de alimentos "tradicionais".
Foto: flickr - prilfish
As “ovelhas-folha” realizam fotossíntese de forma indireta, graças a uma relação simbiótica com as algas Avrainvillea.
Foto: flickr - prilfish
Na prática, elas ingerem essas algas e absorvem seus cloroplastos, organelas que realizam a fotossíntese, tornando-se verdes e camuflando-se no ambiente.
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Esse processo, chamado cleptoplastia, permite que as lesmas armazenem energia solar em suas ceratas (estruturas semelhantes a brânquias) por até 10 dias, funcionando como pequenos "painéis solares".
Foto: wikimedia commons Chaloklum Diving
Com aparência peculiar, a “ovelha-folha” tem olhinhos redondos no meio do rosto, rinóforos (órgãos sensoriais semelhantes a orelhas) e ceratas nas costas, onde armazenam energia solar.
Foto: flickr - Rickard Zerpe
Outra curiosidade é que essas lesmas são hermafroditas — ou seja, possuem órgãos reprodutores masculinos e femininos — e podem gerar até 4 mil filhotes por reprodução!
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Apesar de não estarem em risco crítico, as “ovelhas-folha” enfrentam ameaças como perda de habitat devido à pesca ilegal, mudanças climáticas que alteram as condições oceânicas, e poluição por plásticos.
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Por serem bem frágeis e "sem casca", elas acabam se tornando mais vulneráveis segundo especialistas ouvidos pela BBC. Saiba mais sobre as lesmas!
Foto: reprodução/youtube
Lesmas são moluscos gastrópodes pertencentes à classe Gastropoda, caracterizados pela ausência de uma concha externa rígida, diferentemente de seus parentes mais próximos, os caracóis.
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Elas possuem corpos moles e flexíveis, adaptados para a vida em ambientes variados, como florestas, campos, jardins e até ambientes aquáticos.
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A principal característica que define as lesmas é a falta de uma concha externa ou sua presença reduzida e interna, o que as torna mais ágeis, mas também mais suscetíveis a predadores e à desidratação.
Foto: freepik/wirestock
Na cabeça das lesmas, encontram-se dois pares de tentáculos. O par superior, mais longo, contém os olhos na ponta e é usado para a percepção de luz e formas. Já o inferior é responsável pelo tato e pelo olfato.
Foto: domínio público
Uma das adaptações mais interessantes das lesmas é sua capacidade de produzir muco, fundamental para sua locomoção e manutenção da umidade corporal.
Foto: Jürgen por Pixabay
Esse muco permite que a lesma deslize suavemente por superfícies ásperas e também funciona como uma barreira protetora contra infecções e predadores.
Foto: wikimedia commons Guttorm Flatabø
Algumas espécies produzem muco com propriedades químicas que repelem inimigos.
Foto: Agata Sochalska por Pixabay
Apesar de serem hermafroditas, as lesmas geralmente necessitam de outro indivíduo para a reprodução, envolvendo uma troca de espermatozoides.
Foto: wikimedia commons Øyvind Holmstad
Além disso, as lesmas desempenham um papel ecológico importante nos ecossistemas, atuando como decompositoras e ajudando a reciclar matéria orgânica.
Foto: wikimedia commons gauthier savart
No entanto, algumas espécies podem ser consideradas pragas agrícolas, especialmente em regiões onde encontram abundância de cultivos suculentos, como alfaces e outras hortaliças.
Foto: Diana Cherry por Pixabay
As lesmas são um exemplo de adaptação evolutiva, sobrevivendo em ambientes que variam de jardins urbanos a florestas tropicais e regiões costeiras.
Foto: Олександр К Unsplash
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