Registro de polvo 'pegando carona' nas costas de tubarão viraliza na web
Uma cena inusitada chamou a atenção de cientistas na Nova Zelândia: um polvo flagrado "pegando carona" nas costas de um tubarão.
Foto: Divulgação/Universidade de Auckland
As imagens foram registradas no fim de 2024, mas só foram divulgadas em março de 2025.
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O episódio aconteceu durante uma expedição no golfo de Hauraki, conduzida por cientistas da Universidade de Auckland, que estudavam predadores marinhos.
Foto: domínio público/Winstonwolfe
A pesquisadora Rochelle Constantine contou que, quando viu o tubarão, estranhou: "Que negócio laranja é este no tubarão?"
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Ela chegou a pensar que fosse um machucado ou até uma boia presa na pele do tubarão.
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Para esclarecer a dúvida, a equipe usou um drone para obter uma visão melhor.
Foto: Imagem de grunzibaer por Pixabay
Eles descobriram que o polvo, da espécie maori, se prendeu na "garupa" de um tubarão-mako.
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Esse tubarão, que pode ser encontrado desde a superfície até profundidades de 150 metros, é um dos mais velozes do oceano, chegando a mais de 80 km/h.
Foto: domínio público/noaa
Rochelle brincou que o polvo deve ter vivido "uma aventura e tanto" ao surfar em cima de um predador tão rápido.
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Existem duas espécies principais: o mako-de-barbatana-curta (Isurus oxyrinchus) e o mako-de-barbatana-longa (Isurus paucus).
Foto: domínio público/noaa
O mako-de-barbatana-curta, o mais conhecido, pode atingir velocidades de até 74 km/h, o que o torna um predador altamente eficiente.
Foto: SWFSC/NOAA
Seu corpo hidrodinâmico e musculatura poderosa permitem movimentos rápidos, essenciais para capturar presas como atuns, cavalas e lulas.
Foto: domínio público/noaa
São encontrados em águas tropicais e temperadas ao redor do mundo, preferindo regiões oceânicas mais profundas.
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Apesar de seu papel fundamental no ecossistema marinho, os makos estão ameaçados devido à pesca excessiva, tanto acidental quanto direcionada, já que sua carne e barbatanas são valorizadas no mercado.
Foto: wikimedia commons/ Evancrouse
Além de sua importância ecológica, esses tubarões são conhecidos por sua agressividade quando capturados, tornando-se um desafio para pescadores.
Foto: domínio público/NOAA Observer Program
Já o polvo-maori (Macroctopus maorum) é uma espécie de polvo encontrada nas águas temperadas do sul da Austrália, Nova Zelândia e Ilhas Falkland.
Foto: reprodução/youtube
Também conhecido como polvo-da-Nova-Zelândia, esse molusco é um dos maiores polvos da região, podendo atingir até 3 metros de envergadura e pesar mais de 10 kg.
Foto: reprodução/youtube
Como outras espécies de polvos, o polvo-maori possui uma notável inteligência, sendo capaz de resolver problemas, abrir conchas e até mesmo escapar de aquários.
Foto: flickr - Sylke Rohrlach
Além disso, o polvo-maori tem uma alta capacidade de regeneração, podendo inclusive recuperar tentáculos perdidos.
Foto: reprodução/youtube
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Foto: Divulgação/Universidade de Auckland