Skate: prática venceu preconceito, ganhou popularidade e virou modalidade olímpica
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Surgido na primeira metade do século 20, nos Estados Unidos, o skate venceu preconceitos, ganhou popularidade com o passar do tempo e se tornou prática olímpica, integrando a programação das duas últimas edições dos jogos de verão.
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A popularização da prática aconteceu na década de 50, na Califórnia. Surfistas passaram a reproduzir no asfalto manobras que faziam no mar usando pranchas de madeira adaptadas com eixo e rodas.
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Com o nome de “sidewalk surfing” (surf de calçada), a atividade começou a ganhar adeptos em outras localidades americanas e foi rebatizada de “skateboard”.
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Nas décadas seguintes, surgiram as primeiras competições e o skate começou a passar por melhorias que permitiram manobras mais arrojadas.
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Com o passar do tempo, o skate adquiriu características específicas não só como prática esportiva, mas também por agregar estilo de vida e cultura próprias.
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As rodas de poliuretano, criadas por Frank Nashworthy em 1973, revolucionaram o skate ao oferecer mais equilíbrio e velocidade para os praticantes executarem as manobras.
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Foi também nesse período que surgiram novos estilos da prática de skate, como o freestyle, o vertical e o slalom, o que fez saltar o número de praticantes.
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Ainda na década de 70, surgiram os primeiros skate parks. Nesses espaços, a ocorrência de muitos acidentes e a associação da prática a posturas rebeldes produziu uma visão negativa e preconceituosa.
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Nos anos 80, skatistas passaram a construir suas próprias pistas e a modalidade se associou à cultura hiphop.
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Após um período de crise e marginalização, o skate se popularizou nos anos 90 como cultura urbana.
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Nos anos 90, o skate começou a se profissionalizar, com equipamentos cada vez mais sofisticados e a criação de entidades organizadoras do esporte.
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De acordo com o site do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), O skate chegou ao Brasil na década de 1960 pelas mãos de filhos de norte-americanos e surfistas brasileiros que viajavam aos Estados Unidos.
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Na época, a modalidade era apelidada de “surfinho”e o equipamento era feito com parte de patins anexados a uma tábua de madeira.
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No fim da década, a prática do skate chegou a ser proibida pela prefeitura de São Paulo, durante a gestão de Jânio Quadros. O decreto previa até mesmo detenção para quem circulasse com o equipamento pela cidade.
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Em 1997, o brasileiro Bob Burnquist foi eleito o melhor skatista do mundo pela conceituada revista especializada “Thrasher”.
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A Confederação Brasileira de Skate (CBSk) foi criada em 1999, época em que o país recebeu pela primeira vez etapas do circuito mundial da modalidade.
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O skate tornou-se modalidade olímpica apenas nos Jogos de Tóquio-2020, ocorridos em 2021 em função da pandemia de Covid-19.
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Em junho de 2021, Rayssa Leal, a Fadinha, conquistou a prata no skate street nos Jogos de Tóquio e tornou-se, aos 13 anos, a medalhista olímpica mais jovem da história do Brasil
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Em Tóquio, o skate brasileiro conquistou outras duas medalhas de prata: Kelvin Hoefler (street masculino) e Pedro Barros (park masculino).
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Na capital francesa, Augusto Akio ficou com o bronze no park masculino, dando ao Brasil a quinta medalha do skate na história olímpica.
Foto: Luiza Moraes/COB
A estimativa é de que o Brasil tenha 8,5 milhões de praticantes de skate atualmente. De acordo com o Atlas do Esporte no Brasil, é a sétima modalidade mais praticada no país.
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