'Trend do Studio Ghibli' vira febre na web; entenda a origem!

Nas últimas semanas, as redes sociais foram invadidas por imagens "estilizadas" com base em um popular estúdio de animação japonês, o Studio Ghibli.

Foto: Reprodução/X/PJAce

As fotos foram criadas por um gerador de imagens lançado pelo ChatGPT, que chegou a alcançar 1 milhão de usuários em apenas uma hora.

Foto: Emiliano Vittoriosi Unsplash

Tudo começou no dia 24/03, quando a OpenAI lançou seu mais avançado gerador de imagens de IA, o GPT-4o.

Foto: divulgação

O modelo, que oferece renderização mais precisa e responde a prompts complexos, foi treinado em diversos estilos visuais, permitindo a criação de imagens e vídeos que imitam animações famosas.

Foto: reprodução/redes sociais

Rapidamente, usuários do X e do Instagram começaram a recriar cenas da cultura pop, fotos de pessoas reais e até memes da internet no "estilo Ghibli".

Foto: reprodução/redes sociais

Memes populares, como o "namorado distraído" (foto) e Ben Affleck fumando, também ganharam versões Ghibli.

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"É superdivertido ver as pessoas adorando imagens no ChatGPT. Mas nossas GPUs [unidades de processamento gráfico] estão derretendo", brincou Sam Altman, CEO da OpenAI.

Foto: wikimedia commons/TechCrunch

A dona do ChatGPT destacou o rápido crescimento da ferramenta, comparando-o ao sucesso inicial do serviço em 2022.

Foto: Divulgação/OpenAI

Na ocasião, a plataforma chegou a 1 milhão de usuários em cerca de cinco dias.

Foto: Divulgação/Open AI

No Brasil, até políticos entraram na onda e publicaram fotos de si mesmos no estilo da animação.

Foto: montagem/reprodução/instagram

Apesar do sucesso repentino, a trend reacendeu debates sobre direitos autorais e o uso de estilos artísticos por IA.

Foto: montagem/reprodução/redes sociais

Mais de 400 artistas (incluindo atores, cineastas e músicos) criticaram a OpenAI, acusando a empresa de enfraquecer proteções autorais a fim de treinar a plataforma.

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A empresa admitiu preocupação com o tema e disse possuir bloqueios para evitar cópias de estilos. Mas eles fizeram uma ressalva:

Foto: Andrew Neel/Unsplash

"Continuamos a evitar gerações no estilo de artistas vivos individuais, mas permitimos estilos de estúdio mais amplos – que as pessoas usaram para gerar e compartilhar algumas criações originais de fãs verdadeiramente encantadoras e inspiradas", comunicou a OpenAI.

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"Estamos sempre aprendendo com o uso e o feedback do mundo real, e continuaremos refinando nossas políticas à medida que avançamos", acrescentou a empresa.

Foto: montagem/reprodução/redes sociais

Em 2016, Hayao Miyazaki, fundador do Studio Ghibli, criticou duramente a inteligência artificial, chamando-a de "insulto à vida" e afirmando que nunca usaria a tecnologia em seus filmes.

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Fundado em 1985 por Hayao Miyazaki, Isao Takahata e Toshio Suzuki, o Studio Ghibli é um dos estúdios de animação mais aclamados do mundo.

Foto: divulgação

O estúdio surgiu após o sucesso de "Nausicaä do Vale do Vento" (1984), dirigido pelo próprio Miyazaki.

Foto: reprodução

Desde então, o estúdio produziu diversas animações icônicas, como "Meu Amigo Totoro" (1988), "O Serviço de Entregas da Kiki" (1989), "Princesa Mononoke" (1997) e "A Viagem de Chihiro" (2001 - foto), este último vencedor do Oscar de Melhor Filme de Animação.

Foto: divulgação/Studio Ghibli

O estúdio também é conhecido por evitar a computação gráfica excessiva — algo muito presente em animações da Disney e da Pixar, por exemplo —, preferindo técnicas tradicionais de animação desenhada à mão.

Foto: divulgação/Studio Ghibli

Em 2014, Miyazaki anunciou sua aposentadoria, mas acabou retornando anos depois para dirigir "O Menino e a Garça" (2023), que venceu o Oscar de Melhor Animação em 2024.

Foto: divulgação/Studio Ghibli

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Foto: Reprodução/X/PJAce