Unicórnio é mito ou realidade? Pesquisadores descobrem fóssil de animal com um só chifre
Foto: Altes wikimedia commons
Pesquisadores enontraram um fóssil de unicórnio siberiano, datado de 29 mil anos, no Cazaquistão. Para quem estranha a informação porque sabe que unicórnios são seres míticos da ficção, os especialistas explicam: trata-se de um Elasmotherium sibiricum, nome dado à espécie, que, na verdade, era um enorme rinoceronte.
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Com cerca de 2 metros de altura e 4,5 metros de comprimento, pesando até 4 toneladas, esse rinoceronte primitivo possuía um imponente chifre projetado de seu focinho. Bem diferente da figura que se criou, posteriormente, para designar os delicados e mágicos unicórnios.
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Veja agora curiosidades sobre o unicórnio clássico, que mexe com a imaginação popular. Ele é uma criatura mítica geralmente descrita como um cavalo ou um animal semelhante, com um único chifre espiralado na testa.
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A origem do unicórnio remonta a várias culturas antigas e tradições mitológicas. A primeira menção ao unicórnio pode ser encontrada em textos antigos, como os escritos de Ctesias, um médico grego do século V a.C.
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Na Idade Média, o unicórnio tornou-se um símbolo de pureza e inocência, frequentemente associado à Virgem Maria. Sua imagem era comum em tapeçarias e obras de arte.
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Na mitologia chinesa, existe uma criatura chamada "Qilin" (ou "Kirin" no Japão), que é um híbrido de vários animais e muitas vezes considerado um símbolo de boa sorte e prosperidade.
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Algumas tribos indígenas americanas mencionam criaturas semelhantes a unicórnios em suas lendas, embora não sejam descritas exatamente da mesma forma.
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O unicórnio é frequentemente visto como um símbolo de pureza, virtude, magia e a busca do ideal. Em muitas tradições, acredita-se que ele possa curar doenças e purificar água.
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Atualmente, na cultura pop, o unicórnio é amplamente representado em filmes, livros e produtos, simbolizando fantasia e sonhos.
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Na saga de Harry Potter, o unicórnio aparece com destaque em "Harry Potter e a Pedra Filosofal", o livro que abre as aventuras dos bruxos no mundo de magia.
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A autora J.K.Roling se refere a eles como criaturas mágicas que habitam a Floresta Proibida, um local misterioso e perigoso em Hogwarts. Os unicórnios são descritos como belos e majestosos, simbolizando pureza e inocência.
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O sangue de unicórnio é mencionado como tendo propriedades mágicas poderosas. É dito que quem bebe seu sangue ganha uma vida prolongada, mas isso vem à custa da vida da criatura, sublinhando a ideia de que a imortalidade pode ser uma maldição.
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O respeito ao unicórnio reflete temas mais amplos de moralidade, exploração e reverencia pelas criaturas mágicas.
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O unicórnio continua a fascinar e inspirar, simbolizando a busca do ideal e a magia que permeia o mundo das lendas.
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Em cavernas da África do Sul, cientistas já encontraram desenhos que aparentemente representam criaturas de um chifre só — que lembram a figurara dos "unicórnios". David Mendel Witelson, pesquisador de arte rupestre sul-africana, afirmou que existem interpretações erradas. O animal, por estar de lado, pode ter dois chifres e deixar a impressão de ter apenas um.
Foto: Divulgação/ David Mendel Witelson
O aventureiro inglês John Barrow (1764-1848) , em diários de viagem, se referia a seres com um chifre só que existiriam na selva de acordo com os colonos. Mas ele disse que eram relatos locais e que nunca conseguiu ver um desses seres.
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Para os indígenas da etnia San, animais de um só chifre sãoi considerados os que trazem a chuva. Então, tem tempos de seca, sacrificar o animal fazia parte de um ritual pedindo por chuva. É mais uma crença que envolve a mitologia dos unicórnios.
Foto: Divulgação/ David Mendel Witelson
Mas... e o rinoceronte? A espécie, ainda hoje, tem um único chifre . Atualmente, existem cinco espécies: o rinoceronte-branco e o rinoceronte-negro, que habitam a África; e outros três que são da Ásia: rinoceronte-de-sumatra, e o rinoceronte-indiano.
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O único predador do rinoceronte adulto é o homem. Mas os filhotes podem ser atacados por leões, tigres e hienas. As espécies são ameaçadas de extinção porque a fêmea só tem uma cria a cada dois anos. E são vulneráveis à caça.
Foto: pixabay
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