Virou praga: Governo de Taiwan oferece dinheiro para quem matar iguanas-verdes
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A Agência de Florestas e Conservação da Natureza de Taiwan anunciou que irá abater cerca de 120 mil iguanas-verdes para controlar a superpopulação da espécie, que se tornou uma praga em áreas agrícolas.
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Originárias da América Central e do Caribe, as iguanas não têm predadores naturais na ilha e se adaptaram ao ambiente. Estima-se que cerca de 200 mil vivam nas regiões centrais e sul do país.
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Vendidas como animais de estimação, elas são frequentemente abandonadas quando crescem — os machos podem atingir até 2 metros e 5 kg, e as fêmeas chegam a colocar até 80 ovos por vez.
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Com isso, o governo taiwanês oferece cerca de R$ 90 por animal abatido e incentiva a população a identificar locais de reprodução, especialmente nos meses de maio e junho, período em que filhotes são mais vulneráveis.
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O abate é recomendado com o uso de lanças de pesca. Embora não sejam agressivas aos humanos, as iguanas-verdes destroem florestas e plantações ao se alimentarem de frutas, folhas e plantas.
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Só em 2024, aproximadamente 70 mil iguanas já foram abatidas como parte da iniciativa para restaurar o equilíbrio ambiental da ilha.
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As iguanas são répteis encontrados principalmente na América Central, América do Sul e em ilhas do Caribe. Elas chamam a atenção por sua aparência exótica, com cores vibrantes e uma crista dorsal característica, além de sua habilidade de viver em ambientes arborizados ou costeiros.
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Elas vivem em diferentes habitats, dependendo da espécie, como florestas, savanas, desertos e áreas costeiras. Pertencentes à família Iguanidae, são conhecidas principalmente sua aparência robusta e cauda longa. Conheça alguns tipos!
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As iguanas-verdes (Iguana iguana), por exemplo, são comuns nas florestas tropicais da América Central e do Sul, incluindo países como Brasil, México, Venezuela e Paraguai.
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Já as iguana-marinha (Amblyrhynchus cristatus) são nativas das Ilhas Galápagos, o paraíso pertencente ao Equador onde Charles Darwin se impressionou, inspirando-se para o Livro "A Origem das Espécies".
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Na Flórida, as espécies mais comuns de iguanas são a iguana-verde (Iguana iguana) e a iguana-de-cauda-espinhosa (Ctenosaura similis). Essas não são nativas da região; elas foram introduzidas.
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As iguanas se espalharam por áreas como Miami, Fort Lauderdale e outras partes do sul da Flórida, principalmente em ambientes urbanos, parques e áreas costeiras.
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Em geral, as iguanas preferem habitar ambientes que têm bastante vegetação, como árvores e áreas rochosas.
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A iguana-de-cauda-espinhosa tem como características a cauda coberta de espinhos e uma aparência mais robusta, além de ser extremamente ágil, escalando árvores e rochas com facilidade.
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As iguanas são principalmente herbívoras. A dieta delas inclui folhas, flores, frutas e brotos de plantas. Gostam de folhas verdes e macias, como as de hibiscos e alface, além de frutas tenras como mangas, bananas e figos.
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Em alguns casos, as iguanas podem até consumir insetos ou pequenos animais, mas isso só acontece se houver falta de alimento vegetal.
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As iguanas até podem morder pessoas, se acharem que estão sob ameaça, mas geralmente são animais pacíficos e preferem evitar confrontos. A mordida de uma iguana pode ser dolorosa, pois elas possuem dentes afiados. Além disso, elas usam a cauda para se defender, dando golpes rápidos.
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A iguana é uma espécie de lagarto. Faz parte de uma família de lagartos chamada Iguanidae. Ou seja todas as iguanas são lagartos. Mas nem todos os lagartos são iguanas.
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As iguanas costumam ser maiores do que outros tipos de lagartos. Elas têm corpos robustos e caudas longas, e muitas possuem uma crista ou fileira de espinhos nas costas.
Foto: Giancarlo Piccinato/Pixabay
A pele das iguanas é escamosa, grossa e resistente, o que ajuda a protegê-las de predadores e condições ambientais. As escamas variam em tamanho e textura.
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A cor da pele pode variar entre tons de verde, marrom, cinza e, em algumas espécies, até tons mais vibrantes como azul ou laranja.
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A pele também tem a capacidade de mudar ligeiramente de cor para ajudar regulação da temperatura e na camuflagem que protege contra predadores.
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Assim como acontece com outros répteis, as iguanas passam por um processo de troca de pele periodicamente. Partes velhas descamam e são substituídas por uma nova camada.
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A expectativa de vida das iguanas varia entre 10 e 20 anos em média, dependendo da espécie e das condições de vida. Em cativeiro, com cuidados adequados, dieta balanceada e acompanhamento veterinário, podem viver até 20 anos ou mais.
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Já na natureza, a expectativa de vida tende a ser menor, por volta de 10 a 15 anos, devido à presença de predadores, doenças e outros fatores ambientais.
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Os olhos das iguanas chamam atenção. São grandes e têm pupilas elípticas ou arredondadas, com uma visão lateral muito ampla, o que permite que detectem movimentos em diferentes direções sem precisar mover a cabeça.
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Isso é bastante útil quando estão paradas em árvores ou rochas, e conseguem monitorar o ambiente de forma eficiente, facilitando a fuga contra predadores.
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As iguanas também possuem uma percepção precisa de cores, ajudando na identificação de alimentos que elas apreciam e na localização de animais parceiros.
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