Desde 2014 Prêmio Queijo Brasil escolhe os melhores queijos artesanais brasileiros, premiados com medalhas de ouro, prata e bronze. Entre eles, ainda há a Seleção Queijista, com 10 destaques entre os medalhistas de ouro.
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Na edição de 2023, realizada em julho, foram avaliados queijos de 18 Estados, representando 199 cidades. Veja os 10 melhores da Seleção Queijista:
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10 - Stephan
Queijo tipo sbrinz, com um ano de maturação. É um queijo de massa dura de origem suíça, com textura e sabor marcante, semelhante ao parmesão. As peças produzidas são de 12kg. Ideal para comer cortando-o em lascas finas, utilizando em saladas, massas, gratinados e no fondue de queijo.
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O Stephan é produzido no cerrado goiano, em Corumbá de Goiás, desde os anos 1990, na Queijaria Alpina, comandada pelo suíço Stephan Severin Gaehwiler.
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9 - Queijo Tipo Pecorino Toscano Maturado 500 Dias
Produzido em Bento Gonçalves (RS), o queijo tipo Pecorino Reserva Especial tem sua maturação estendida por 500 dias, o maior período de maturação dos queijos da fabricante Casa da Ovelha.
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Este maior tempo de maturação confere ao queijo sabor e aroma intenso e textura única. Feito exclusivamente com leite de ovelha, não possui lactose. No site da marca, a peça de 1 kg é vendida a R$ 350. Ele também é vendido em pedaços de 100 gramas por R$ 38.
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8 - Queijo do Coronel
O Queijo do Coronel é a mais alta patente da Queijo d'Alagoa-MG. Um queijo artesanal Alagoa, maturado por mais de seis meses, recebe banhos de azeite extravirgem (o melhor azeite do Hemisfério Sul).
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É um queijo de cor amarelo escuro para amarelo claro (da casca para o centro do queijo) de casca lisa e amarronzada, zero lactose. Pode apresentar olhaduras e também cristais de tirosina. Tem um aroma floral e notas frutadas. Picância elevada e persistente na boca. Retrogosto adocicado.
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7 - Queijo Colonial 4.27
Um tradicional queijo de coalho comercializado pelo produtor Claudemir Roos em um sítio em Chopinzinho (PR).
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A produção de queijos artesanais tem se destacado no Sudoeste do Paraná. Várias queijarias foram abertas por agricultores familiares, com objetivo de aumentar a renda. Em 2019 foi criada a Aprosud (Associação dos Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste do Paraná), presidida por Claudemir Roos.
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6 - Requeijão Caipira com Raspas do Tacho
O requeijão é fabricado no sítio que abriga a Queijaria Jeito de Mato, em Fernandópolis (SP), do casal Diego Trevizan Livorati e Débora Duarte Herreo Trevizan.
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Segundo o casal, eles mantém o antigo modo de produzir, usando apenas com leite, sal e manteiga, tudo batido no tacho sem qualquer tipo de aditivo. A empresa trabalha com 200 litros de leite por dia e tem todas as exigências sanitárias para atuar.
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5 - Saint Marcellin
De origem francesa, o Saint-Marcellin é um queijo de leite de vaca da região de Isère, sua coagulação é ácida, o que permite uma textura diferenciada ao queijo, apresenta uma maturação que avança rapidamente, trazendo sabores e odores complexos e intensos, apresenta fungos alimentícios selecionados em sua superfície.
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No início da maturação apresenta sabores suaves voltados para o ácido, fresco, lácteo e salgado, próximo a sua data de validade, perde a presença do sabor ácido e passa a apresentar aromas e sabores mais complexos voltados para cogumelos, vegetal e animal. De maneira semelhante, a textura deste queijo é completamente alterada com o passar da maturação, inicialmente é quebradiça e consistente passando a ser cremosa e quase líquida no final da sua vida útil.
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4 - Sol do Japi 12 meses
Sol é o queijo mais maturado da produtora Pé do Morro. São 80 litros de leite para fazer apenas uma peça. As mais velhas têm mais de um ano de descanso nas câmaras de maturação.
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É um queijo artesanal de leite pasteurizado, massa cozida, casca natural e maturação superior a 120 dias produzido em uma propriedade rural em Cabreúva (SP), no alto da Serra do Japi.
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3 - Doceur
O Doceur é um queijo artesanal de leite pasteurizado produzido no Laboratório de Queijos Finos da Associação de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento Biopark, em Toledo, no Paraná.
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O Doceur tem massa mole e casca lavada. No seu processo de produção a Brevibacterium linens, bactéria que desempenha um papel importante na maturação da superfície de queijos, é a responsável pela cor da casca, que vai de laranja a laranja-avermelhado.
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2 - Queijo Alagôa 1722
Este queijo é elaborado artesanalmente com leite-cru (não pasteurizado) a 1.525 metros de altitude, na Fazenda 2M, no Bairro Companhia, em Alagoa (MG) pelo produtor parceiro da Queijo d'Alagoa-MG: Márcio Martins de Barros.
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O queijo é feito pela esposa de Márcio, a mestre queijeira Dona Dirce, com ajuda dos filhos Caik e Luan. Para fazer 1 kg do Queijo Alagôa 1722 gasta-se de 10 a 12 litros de leite.
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1 - Queijo Cuesta 8 meses
O queijo Cuesta, da Pardinho Artesanal, é elaborado artesanalmente a partir do leite cru de vacas da raça Gir, criadas a pasto na Fazenda Sant’Anna em Pardinho (SP).
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Feito em antigos tachos de cobre, o queijo Cuesta passa por um processo de maturação de 8 meses sobre prateleiras de madeira, em caves subterrâneas que garantem estabilidade de temperatura e umidade. Durante a maturação, ele entra em contato com um fungo especial, responsável pelo visual característico.
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