Efeitos do sal na saúde e opções para sua dieta

Quem consegue viver sem sal, não é mesmo? Esse item, indispensável em qualquer cozinha, é um mineral essencial para o funcionamento do organismo, desempenhando funções vitais no nosso corpo.

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Entre vários benefícios, o sal é responsável por manter o equilíbrio dos fluidos corporais. No entanto, como em tudo, seu consumo deve ser equilibrado, pois seu excesso pode trazer sérios riscos à saúde.

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O sal é composto principalmente por cloreto de sódio, e seu consumo adequado é fundamental para o bom funcionamento do corpo humano.

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O sódio, presente no sal, desempenha papel crucial na contração muscular, além de auxiliar na condução dos impulsos elétricos do sistema nervoso.

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Ele também ajuda no controle da pressão arterial e no equilíbrio do pH do sangue. Outro mineral importante encontrado no sal é o iodo, que ajuda a prevenir doenças relacionadas à tireoide e contribui para o bom funcionamento do metabolismo.

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Esses benefícios tornam o sal um ingrediente imprescindível na nossa dieta, mas a chave está no equilíbrio. Embora o sal seja necessário, seu consumo deve ser moderado para evitar problemas de saúde.

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Embora o sal tenha funções essenciais, o seu consumo em excesso pode ser extremamente prejudicial à saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ingestão diária recomendada de sal é de 5 gramas, o que equivale a cinco colheres de café rasas.

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No entanto, estudos mostram que os brasileiros consomem, em média, quase o dobro dessa quantidade; cerca de 9,3 gramas por dia, o que pode levar a sérios problemas de saúde.

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O consumo excessivo de sal está diretamente relacionado a um aumento na pressão arterial, o que eleva os riscos de doenças cardiovasculares, como infarto e derrames.

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Além disso, o sal em excesso pode causar câncer gástrico, além de sobrecarregar os rins e contribuir para o desenvolvimento de doenças renais.

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O mercado oferece uma grande variedade de tipos de sal, e a escolha entre eles pode influenciar a saúde de quem os consome. Veja, então, os principais tipos de sal encontrados na cozinha.

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O sal refinado é o tipo mais comum de sal consumido no Brasil. Ele passa por um processo de purificação que remove impurezas, mas também elimina outros minerais benéficos, além de adicionar agentes antiaglomerantes.

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Para garantir a saúde da população, o sal refinado é frequentemente enriquecido com iodo, um mineral importante para o funcionamento da tireoide e prevenção do bócio.

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Já o sal marinho é obtido pela evaporação da água do mar e é menos processado que o sal refinado. Ele contém outros minerais além do sódio, como cálcio, magnésio e potássio.

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Embora seja mais saudável que o sal refinado, ainda é rico em sódio e deve ser consumido com moderação. Por ser menos processado, o sal marinho pode ser uma boa alternativa para quem deseja um sal mais natural e menos manipulado.

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O sal rosa do Himalaia é extraído de minas localizadas na região do Himalaia, e é conhecido por sua cor distinta, que varia do rosa claro ao vermelho.

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Este sal é valorizado por conter minerais como ferro, cálcio, magnésio e potássio, que lhe conferem propriedades benéficas. No entanto, é importante notar que a quantidade desses minerais é pequena e não tem impacto significativo na dieta.

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Embora seja frequentemente considerado mais saudável, o sal rosa do Himalaia não é isento de sódio, e o consumo excessivo pode causar os mesmos problemas relacionados ao sal refinado.

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O sal light é uma opção para quem deseja reduzir a ingestão de sódio. Ele é composto por 50% de cloreto de sódio e 50% de cloreto de potássio, o que resulta em um sal com menos sódio, sendo indicado principalmente para pessoas com hipertensão.

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No entanto, deve ser consumido com moderação – a recomendação é não ultrapassar 5 gramas por dia. Por outro lado, o sal light não é indicado para pessoas com doenças renais, pois o cloreto de potássio pode sobrecarregar os rins em casos de insuficiência renal.

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O sal kosher, ou sal grosso, é um sal comestível utilizado na culinária, especialmente em carnes, e que se caracteriza por não conter aditivos como iodo. Ele é mais grosso que o sal de mesa e, por essa razão, é mais fácil de manusear, principalmente ao salgar alimentos manualmente.

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Algumas marcas de sal kosher também têm certificação religiosa, mas esse aspecto não influencia suas propriedades nutricionais. Em termos de saúde, o sal kosher é semelhante ao sal de cozinha refinado, sendo composto principalmente por cloreto de sódio e sem aditivos como flúor e dextrose, presentes em outros tipos de sal.

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O nosso bom e velho sal é um elemento essencial para o funcionamento do corpo, mas, como você viu aqui, deve ser consumido com moderação para evitar problemas de saúde.

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Assim, o melhor sal para sua saúde é aquele consumido com moderação e dentro dos limites recomendados pela OMS. Portanto, é importante ter cautela na cozinha e na escolha do sal, mas sem abrir mão do sabor que ele proporciona aos nossos pratos.

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