Em meio ao incentivo ao uso da bicicleta para reduzir as emissões de carbono, algumas cidades se destacam por ser mais aptas à circulação desse transporte. Diante disso, a seguradora digital Luko divulgou a lista das cidades mais "bike-friendly" do mundo.
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A maioria delas fica na Europa, segundo o mais recente Índice Global de Cidades Amigas de Bicicletas. A seguradora analisou 90 cidades em todo mundo e classificou-as com base em seis parâmetros principais.
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Entre eles, estão a percentagem de utilizadores de bicicleta, condições climatéricas, crime e segurança (como acidentes e taxas de roubo de bicicletas), infraestrutura, oportunidades de partilha de bicicletas e eventos especiais como "dias sem carro.”
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Os resultados finais são apresentados numa escala de 0 a 100. As cidades europeias encabeçaram a lista, principalmente graças às ciclovias de qualidade e às condições meteorológicas que incluem um elevado número de dias “cicláveis.” Confira a lista.
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10ª - Hanôver, Alemanha: A cidade alemã na Baixa Saxónia tem parques esplêndidos. Chegou ao top 10 este ano graças à infraestrutura de qualidade e aos eventos que promovem o ciclismo, incluindo os "dias sem carro.”
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9ª - Brémen, Alemanha: Com um terreno muito plano e ciclovias que cruzam a cidade e a conectam a outras cidades próximas.
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Bremen também é a primeira cidade alemã a ter uma "zona de bicicletas" inteira em Neustadt - um bairro com limite de velocidade de 30 km/h, no qual as bicicletas têm prioridade e onde o ciclismo lado a lado é permitido.
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8ª - Berna, Suíça: De acordo com o índice, a capital suíça investiu muito em infraestrutura ciclável de qualidade, tem pontuações particularmente altas na partilha de bicicletas e organiza regularmente "dias sem carros." A cidade também tem uma taxa de mortalidade muito baixa entre os ciclistas.
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7ª - Hangzhou, China: A cidade é a única não europeia que integra o exclusivo ranking. Ela tem 30% de ciclistas entre a população e pontua mais do que a maioria das cidades rivais quando se trata de partilha de bicicletas.
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6ª - Malmö, Suécia: A cidade tem uma taxa de mortalidade especialmente baixa entre os ciclistas graças à infraestrutura de qualidade e aos eventos regulares que promovem o ciclismo.
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5ª - Amsterdã, Países Baixos: Talvez esperasse que a capital holandesa liderasse este ranking, mas a pontuação em matéria de segurança ajuda a justificar o contrário: Amsterdã é palco de mil acidentes por cem mil ciclistas.
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4ª - Copenhagen, Dinamarca: A capital não só é mais segura para os ciclistas, como também para as bicicletas, graças à baixa taxa de roubo e aos "dias sem carro.
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"A cidade está a investir bastante em infraestrutura ciclável e a maioria dos residentes que pedalam continuam a fazê-lo durante o longo e difícil inverno dinamarquês.
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3ª - Antuérpia, Bélgica: A cidade portuária não tem uma pontuação forte em matéria de ciclovias criadas, mas dispõe de um importante sistema de partilha de bicicletas e de eventos como "domingos sem carros” que a tornaram, indiscutivelmente, amigável para os ciclistas.
Foto: Captura do site segredosdomundo.r7.com Reprodução do Jornal da Fronteira
2ª - Münster, Alemanha: A cidade tem uma baixa taxa de acidentes fatais com ciclistas, embora mais de 39% dos residentes usem bicicletas diariamente. Ela também organiza regularmente eventos que promovem o ciclismo.
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1ª - Utrecht, Países Baixos: A cidade possui pontuações altas por causa da infraestrutura ciclável e das condições climatéricas. Mais da metade da população (51%) usa a bicicleta no dia-a-dia.
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A classificação mais alta para uma cidade do Reino Unido na lista foi para Bristol, que ficou em 15º lugar com uma pontuação de 43.76, atribuída por causa dos poucos furtos e das boas infraestruturas. Ainda no Reino Unido segue-se, depois, Edimburgo, em 54º lugar entre 90 cidades.
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Embora França não tenha chegado ao top 10, duas cidades ficaram de fora por pouco, com Estrasburgo em 11º lugar e Bordéus em 12º.
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Nenhuma cidade dos EUA chegou ao top 10, ou até ao top 20, mas algumas constam do top 90 da lista
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São Francisco (39º classificado), Portland (41º), Seattle (50º), Washington DC (53º), Los Angeles (57º), Boston (61º - curiosamente um lugar à frente de Londres), Nova Iorque (67º), Chicago (71º) e Detroit (72º).
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Surgido em 1997 no território francês, o Dia Mundial sem Carro (22 de setembro) foi criado com a proposta de que, na data, os motoristas de veículos automotores busquem alternativas de locomoção, conforme explica o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR).
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Além da bicicleta, opções de transporte público, como trens, metrôs e também ônibus, estão entre as possibilidades. O objetivo é estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades.
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O CAU/BR afirma que esse dia é importante porque o “consumo de combustíveis traz, consequentemente, mais poluentes para a atmosfera, principalmente, o gás carbônico (CO2)" considerado por muitos especialistas um dos principais responsáveis pela intensificação do efeito estufa e o agravamento do aquecimento global ocasionando também as mudanças climáticas e as catástrofes ambientais”.
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O consumo de combustíveis é considerado por muitos especialistas um dos principais responsáveis pela intensificação do efeito estufa e o agravamento do aquecimento global ocasionando também as mudanças climáticas e as catástrofes ambientais”, completou.
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No Brasil, a cidade de Niterói promete dar mais espaço para os ciclistas pedalarem pela cidade, que totalizará uma pista exclusiva de 120 quilômetros. Para enfrentar desafios como crise climática, mudanças de matriz energética e busca por mais qualidade de vida, a Prefeitura afirma que investe na ideia de tornar suas ruas bike-friendly, no modelo de cidades como Copenhague, capital da Dinamarca.
Foto: Prefeitura de Niterói e Reprodução do Site Trata Brasil
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