Santuário que fica em Congonhas (MG) é 'obra-prima' de Aleijadinho; conheça!
Localizado na cidade de Congonhas, em Minas Gerais, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos é um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos e artísticos do Brasil colonial.
Foto: Túllio M Franca/Wikimedia Commons
Reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1985, o santuário é um marco da fé, da arte e da história, atraindo visitantes de todo o mundo. Conheça mais sobre a história do lugar!
Foto: Ricardo André Frantz/wikimedia commons
Construído no século 18, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos é uma obra-prima do barroco e do rococó mineiro, sendo um dos maiores legados do escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Foto: wikimedia commons/creative commons/San Martins Silva
O santuário foi idealizado por Feliciano Mendes, um ex-minerador português, que fez uma promessa de erguer o templo caso fosse curado de uma doença grave.
Foto: wikimedia commons/Gpriebe
O complexo foi construído entre 1757 e 1805, e foi erguido em homenagem ao Bom Jesus de Matosinhos, uma devoção trazida de Portugal.
Foto: flickr - MTur Destinos
O local foi escolhido por sua beleza natural e por estar em uma região de grande circulação de viajantes e peregrinos.
Foto: wikimedia commons/Antônio Ricardo Gomes de Souza
O santuário também oferece uma vista privilegiada da cidade de Congonhas e da paisagem montanhosa de Minas Gerais.
Foto: wikimedia commons/Rkieferbaum
A arquitetura do santuário é imponente, seguindo o modelo de outros santuários portugueses dedicados ao Bom Jesus, como o Santuário do Bom Jesus do Monte, que fica em Braga (foto).
Foto: wikimedia commons/Adelino silva 1967
O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos é composto por três elementos principais: a igreja, os passos da Paixão de Cristo e os profetas feitos em pedra-sabão.
Foto: Eugenio Hansen/wikimedia commons
A basílica tem uma fachada em estilo rococó, com detalhes ornamentais sofisticados e um interior ricamente decorado com pinturas e entalhes dourados.
Foto: Ricardo André Frantz - wikimedia commons
O altar-mor é dedicado ao Bom Jesus de Matosinhos, e a capela-mor abriga uma imagem do santo, trazida de Portugal.
Foto: wikimedia commons/creative commons/Rkieferbaum
As estátuas, de tamanho natural, estão dispostas no adro da igreja e impressionam pela expressividade e detalhes, representando figuras como Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel.
Foto: José Francisco Pevarelo Pacheco - wikimedia commons
Aleijadinho também é responsável pelas 66 esculturas em cedro que compõem os seis passos da Paixão de Cristo, localizados em capelas distribuídas ao longo de uma rampa que leva à igreja.
Foto: Rosino - Flickr wikimedia commons
As esculturas retratam cenas como a Última Ceia, a Prisão de Jesus e a Crucificação, com uma dramaticidade e realismo que costumam emocionar os visitantes.
Foto: Wakawakaphoto - wikimedia commons
Além de sua importância artística, o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos é um local de grande significado religioso.
Foto: wikimedia commons/creative commons/ Eduardo Verderame
Todos os anos, durante a Semana Santa, milhares de fiéis participam das celebrações e procissões, revivendo a Paixão de Cristo.
Foto: reprodução
A Festa do Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, realizada em setembro, é outro evento importante, atraindo peregrinos de diversas regiões.
Foto: divulgação/prefeitura de congonhas
Essa celebração, que acontece desde o século 18, é uma das mais tradicionais de Minas Gerais, reunindo romeiros de diversas partes do país.
Foto: reprodução
Em 1939, o santuário foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e, em 1985, reconhecido como Patrimônio Cultural Mundial pela UNESCO, atestando sua importância histórica, artística e cultural para a humanidade.
Foto: flickr - Glauco Umbelino
Mesmo com o crescimento urbano de Congonhas, o santuário preserva sua integridade e continua a atrair visitantes de todo o mundo, interessados em sua beleza arquitetônica, suas obras de arte sacra e sua atmosfera de religiosidade.
Foto: Halleypo - wikimedia commons
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Foto: Túllio M Franca/Wikimedia Commons