Passando o Mar Morto, as ruínas de Massada e toda sua história impressionam qualquer visitante. Com vista para o deserto no lado ocidental e para o mar, no oriental, a fortaleza construída pelo rei Herodes por volta do ano 30 a.C foi declarada Sítio do Patrimônio Mundial pela UNESCO, em 2001. O acesso ao topo da montanha íngreme pode ser por meio de um teleférico - o custo com o bilhete de entrada para adulto é de NIS 54 (R$ 27) - que parte do Centro de Turistas ou a pé, pela 'rota da serpente' (o trajeto demora cerca de 1h). Antes de subir até lá, é aconselhável levar ao menos uma garrada de água para se hidratar durante o passeio.
As ruínas, que ficam 450m acima do nível do Mar Morto, são bem preservadas e muito visitadas por turistas do mundo inteiro. No caminho para a fortaleza, um breve vídeo descreve o que aconteceu no local até a invasão romana. Durante a grande revolta judaica contra Roma, Massada foi conquistada por um grupo de zelotes judeus. Porém, no ano 73 d.C, oito mil soldados romanos cercaram a região e a ameaça de invasão provocou uma tragédia.
Liderados por Elazar ben Yair, os judeus decidiram que era melhor morrer por suas próprias mãos do viver como escravos dos invasores. Portanto, após um sorteio, dez deles tiveram a missão de degolar os quase mil habitantes da fortaleza. Por fim, apenas um integrante desse grupo foi sorteado para matar os outros nove, e depois se suicidar. Fichas com nomes de moradores, possivelmente utilizadas neste momento, estão em exposição no parque.
No dia seguinte, os romanos chegarem à fortaleza usando uma rampa de terra reforçada por vigas de madeira que construíram sobre as encostas naturais do lado ocidental da montanha e se surpreenderam com o cenário que encontraram. A história foi contada por duas mulheres que se esconderam com seus cinco filhos para não serem mortas.
Em 1966, foi aberto ao público o famoso Parque Nacional. Durante o tour pelo complexo, ainda podem ser vistos o palácio de Herodes, uma casa de banhos com piso de mosaico colorido e paredes decoradas com murais, torres de vigília, cisternas, igreja bizantina, sinagoga e um grande sistema de abastecimento de água, entre outras construções. Lá do alto ainda são visíveis vestígios dos acampamentos usados pelo exército romano no ano em que planejavam invadir Massada.
Para mais informações, envie um e-mail para gl.masada@nature-parks.org.il ou acesse o site www.parks.org.il