Coqueiros, pessoas correndo na orla, jovens jogando vôlei ou frescobol. Ao se deparar com a praia de Tel Aviv, muitos podem até imaginar que estão no Brasil. Não fossem mulheres de meia-calça, ao invés de biquínis, sentadas na areia em plena primavera.
Situada em uma faixa de 14 km de comprimento no litoral Mediterrâneo, Tel Aviv, que é considerada centro cultural e econômico de Israel, oferece diversas opções de lazer. Além da tão frequentada praia, centros arqueológicos, museus, espetáculos de dança e teatrais, lojas de grife, feirinhas nas ruas, bons restaurantes e uma vida noturna agitada completam o leque de atrações da 'cidade que nunca para'.
Basta caminhar pela região central para ver uma movimentação intensa de moradores e turistas. Na rua Nahalat Binyamin, em uma feirinha de artesanato realizada às terças e sextas são vendidos relógios de madeira, bijuterias, souvenirs e os mais variados potes, entre outros produtos típicos. Na rua paralela, a Ha-Carmel, a Feira Carmelo tem um perfil totalmente distinto. Frutas, verduras, especiarias, utensílios domésticos e roupas com logotipos de marcas famosas, no estilo das vendidas na 25 de Março, em São Paulo, são encontradas em diversas bancas montadas lado a lado. Já quem procura artigos originais, basta caminhar um pouquinho pela região para se deparar com lojas conhecidas mundialmente.
Ainda no centro de Tel Aviv, conhecido como “Cidade Branca”, o maior número de prédios construídos no estilo Bauhaus levou o local a ser declarado sítio do patrimônio mundial pela UNESCO. Original da Alemanha, o modelo de construção tem como características formas geométricas simples e assimétricas.
Já em Jafa (Yafo, em hebraico), antiga cidade adjacente construída durante o Império Otomano, há aproximadamente três mil anos, o visual muda de figura. Tanto que a paisagem pitoresca do quarteirão dos artistas, repleto de galerias e estúdios, costuma servir de cenário para álbuns de casamento. Após o passeio pelas vielas, uma boa pedida para ter visão geral da praia de Tel Aviv é ir ao parque Abasha e fazer fotos com a cidade praiana ao fundo. A poucos passos dali, a Ponte dos Desejos atrai turistas de todo o mundo. Diz a lenda que a pessoa terá seu pedido realizado se o fizer ao colocar a mão na placa de seu signo na ponte e olhar para o oceano.
Na Cidade Velha também tem lugar para compras. No “mercado das pulgas” são comercializados os mais variados produtos, a maioria usado. Quadros, roupas e outros enfeites para a casa podem ser comprados por bons preços, basta pechinchar. Apesar de movimentado, o guia avisa que o ideal é andar em grupo pelo local, principalmente as mulheres.
Se locomover aos pontos turísticos de Tel Aviv é fácil. Para conhecer tudo o que a cidade tem a oferecer, quem não quiser percorrer a região de táxi, ônibus ou até mesmo caminhando, pode alugar uma bicicleta em locais espalhados pela cidade e sair pedalando pelas ciclovias. Basta pagar uma taxa para retirar o meio de transporte e, assim, garantir passeios saudáveis (mais informações no site: https://www.tel-o-fun.co.il).
Outra opção é embarcar no tradicional ônibus panorâmico que para nos principais pontos turísticos, até a Cidade Velha de Jafa, e conta com gravações em oito línguas (Hebraico, Inglês, Francês, Árabe, Italiano, espanhol, Russo e Alemão) sobre a história dos locais. O ticket diário, que também dá direito ao uso de ônibus em Tel Aviv, custa 65 NIS (R$ 33) para adulto e 56 (R$ 28) para criança. Já o bilhete com duração de duas horas vale 45 NIS (R$ 23) para adulto e 36 NIS (R$ 18) para criança.
À noite, o ideal é pegar táxi para ir a restaurantes, bares e baladas. Considerada gay friendly, Tel Aviv tem várias opções de entretenimento e é capaz até de fazer brasileiros se sentirem “em casa”. No Café HaTachana, construído onde funcionava uma estação ferroviária, grupos embalam seus frequentadores, muitos deles da nação verde amarela, com forró e samba madrugada adentro.