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Crise econômica e terrorismo reduzem turismo em parques nacionais

A crise econômica, os incêndios florestais e os atentados de 11 de setembro converteram-se nos principais inimigos dos parques florestais nacionais dos EUA, paraísos naturais que viram diminuir o fluxo de visitantes este ano.

Enquanto a magnitude da beleza do Grand Canyon, do Yosemite Park e das florestas de sequóias gigantes da Califórnia mantêm-se a vista, a cada dia que passa o número de pessoas que visitam essas maravilhas da natureza diminui.

Este ano, marcado por dramáticos incidentes, foi crucial para esses locais. Os parques situados na costa oeste dos Estados Unidos, entre eles os do deserto do Arizona, o vale da Morte, onde foram filmados tantos clássicos do cinema e o parque de Yellowstone, que aparece nos desenhos animados da Turma do Zé Colméia, foram os mais afetados por uma crise que vêm se instalando no turismo internacional.

Este é um problema que pode ser traduzido em números, quando se fala de uma redução de 10 por cento no mercado de turismo internacional, que aporta cerca de 100 bilhões de dólares por ano aos EUA.

Trata-se de uma crise que estava prevista desde 11 de setembro, dadas as conseqüências no tráfego aéreo internacional e no clima turístico do país.

A chegada do verão, no entanto, não fez mais do que confirmar os temores que surgiram meses antes. Lugares como o Grand Canyon, cujos hotéis sempre apresentavam cartazes de "lotado", agora surpreendem os turistas de última hora que sempre encontram um quarto para descansar.

De acordo com o site www.xanterra.com, encarregado pela administração dos hotéis do Grand Canyon no Arizona, há quartos livres neste local durante todo mês de setembro e outubro, e até mesmo em agosto.

Os encarregados pelos parques florestais sentem especialmente a falta dos sotaques e dos diversos idiomas que normalmente invadem essas regiões durante o verão.
Só no Grand Canyon, 40 por cento dos visitantes são estrangeiros, média que costuma aumentar nos meses de verão, quando dois dos quatro milhões de visitantes anuais vêm de fora do país.

Sua ausência é ainda mais clara diante da falta de ônibus internacionais nos estacionamentos desses parques florestais, uma forma de transporte que, segundo as mesmas fontes, caiu 35 por cento no Grand Canyon do Colorado.

Esta crise, agravada pelos recentes incêndios florestais, não significa, no entanto, que uma visita às grandes florestas de sequóias e ao parque nacional de Yosemite, ambos na Califórnia, tenham se convertido em um passeio solitário.

Muito pelo contrário, a mesma crise econômica que reduziu o turismo internacional incentivou o nacional, e onde antes havia dezenas de ônibus de japoneses, agora encontra-se um número cada vez maior de carros particulares com placas do estado.

De acordo com os dados oferecidos pela divisão dedicada ao turismo do Departamento de Comércio, a comunidade hispânica pode se converter na maior esperança da indústria turística nos parques nacionais.

Segundo as cifras deste departamento, o México é a maior fonte de turistas internacionais nos Estados Unidos, em parte por sua proximidade, mas também pela presença de hispanos nos EUA com cada vez maior poder econômico.

Para o resto do turismo internacional, os dirigentes do setor estão preparando uma proposta que apresentarão ao Congresso nos próximos meses, na qual solicitarão a criação de um organismo oficial que lembre ao mercado internacional as maravilhas do turismo americano e, especialmente, dos parques nacionais.

Agência EFE

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