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Ecoturismo também tem vez na região do Pacífico
Toda costa de Oaxaca era coberta por uma viçosa floresta tropical. Mas, como ocorreu em quase todas os países da América Latina, a maior parte desta vegetação já foi devastada. Os morros estão "carecas" e apenas uma ou outra árvore maior se mistura com as palmeiras, crescendo sobre o solo desgastado por erosões e sucessivas plantações de café. Para proteger o que ainda resta deste ecossistema, foram criadas algumas reservas e áreas de preservação, como a Lagoa de Manialtepec, localizada a 15 quilômetros de Puerto Escondido. Em seus oito quilômetros quadrados de extensão que terminam no mar, a lagoa abriga uma rica fauna e flora. Coberta na sua maior parte por mangues, ela funciona como um berçário para diversas espécies de peixes marinhos que desovam em suas águas salobras. Um verdadeiro paraíso para as mais de 40 espécies de pássaros, entre garças, falcões e gaviões que vivem no local e são facilmente avistáveis. Além de alimentar as aves, os peixes são uma preciosa fonte de alimentação para os pescadores das comunidades ribeirinhas e também para os quase extintos crocodilos e centenas de iguanas que pulam nas margens. Circundando a lagoa existem alguns restaurantes de onde saem passeios que a atravessam até chegar na barra, onde ela vai ladeando a praia e encontra no mar sua saída natural. Nas areias da praia deserta, onde só se chega de barco, dá para sentir a energia tropical intocada da lagoa e descobrir por que o lugar é o preferido dos ornitólogos e ecoturistas que visitam a região. Principalmente no pôr-do-sol. VEJA TAMBÉM:
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Jornal da Tarde
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