Experimente passeios com muita adrenalina
Divulgação
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A deslumbrante visão das cataratas completa-se com o colorido do arco-íris.
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Além de caminhar nas trilhas e passarelas brasileiras, o turista que visita as Cataratas do Iguaçu não deve perder o Passeio do Macuco Safári, que combina trilhas e passeio de bote nas corredeiras debaixo das quedas. Em carretas abertas puxadas por veículos com tração nas quatro rodas, os visitantes percorrem três quilômetros de mata fechada, acompanhados por guias que param para observação de plantas e animais. Depois, andam 600 metros por uma trilha que leva ao "Salto do Macuco" (nome que homenageia uma ave da região) até chegar a um pequeno porto, onde começa a segunda fase da aventura - desta vez a bordo de um barco inflável bimotor, que sobe corredeiras e chega à base das cataratas. No verão, o barco passa debaixo das quedas e todo mundo fica ensopado: é o "batismo" nas cataratas. É recomendável usar capa de chuva (alugada a R$ 5) e tirar os sapatos antes de entrar no bote. Nos 13 anos em que existe esse passeio, só consta a ocorrência de um acidente grave, em agosto de 99, quando seis turistas estrangeiros e um piloto morreram num choque de barcos. Face argentina - A visita ao lado argentino - ali pertinho - também é indispensável porque, além das trilhas e passarelas em maior quantidade que no lado brasileiro (há 2,3 km de passarelas em dois níveis sobre os abismos), ainda é possível fazer lá a versão argentina do Passeio do Macuco: é o Gran Aventura. As trilhas argentinas, onde fica a maior parte das cachoeiras, são melhores e mais bem pavimentadas, permitindo até o acesso de deficientes em cadeiras de rodas. O bote inflável percorre uma área mais extensa de corredeiras, chegando à Ilha de San Martín, coberta de mata. É justamente no lado argentino que também se pode fazer um dos passeios mais radicais da viagem: o Passeio Forest, que, numa área de árvores centenárias da floresta, utiliza uma plataforma construída no tronco de uma grande canafístula de mais de 20 metros de altura e situada no alto de um morro como base de rapel. Suspenso numa corda, o turista "sobrevoa" os níveis superiores da floresta e tem uma visão da vida em cima das árvores, como os macacos. Mas o Forest não termina por aí, ao som dos gritos dos que despencam das árvores num teleférico sem carrinho: outro emocionante rapel é feito numa cachoeira da região. Segurança - Além da segurança dos turistas, os organizadores dessas aventuras cuidam de um detalhe fundamental: o fornecimento de repelente capaz de espantar as miríades de mosquitos que, de uma hora para outra, aparecem na mata fechada. Viveiro de aves - Outra grande atração de Foz é o Parque das Aves - Foz Tropicana, que fica na Avenida das Cataratas, a 300 metros da entrada do Parque Nacional. Lá existem diversos viveiros interligados que permitem ao visitante percorrer uma trilha de mais de mil metros, em contato direto com mais de 800 aves brasileiras e cerca de 100 estrangeiras, pertencentes a 150 espécies. A trilha segue por diferentes viveiros, separados por portas duplas, possibilitando estar com as aves em seus hábitats. O Parque das Aves tem, ainda, borboletário, viveiro de beija-flores e um setor de répteis, onde cobras e jacarés ficam a poucos metros dos visitantes. O tour dura cerca de uma hora e o parque tem estacionamento, lanchonete e loja de souvenirs. VEJA TAMBÉM: » Conheça as mais belas cataratas do mundo no Paraná » Parque já deu início a reformas de R$ 30 milhões » Hotel é camarote para o show das cataratas » Região de Mata Atlântica serve de refúgio » Monumento da engenharia moderna vira atração turística » Guia
Jornal da Tarde
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