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MUNDO SOBRE TRILHOS

Passes de trem facilitam a vida e o bolso do turista

Levar a bagagem que conseguir carregar - tarefa nada fácil para a maioria dos turistas - é a regra nas viagens ferroviárias. Alguns bagageiros são pequenos e, mesmo nas estações, nem sempre existem carrinhos.

Vale lembrar, ainda, a pontualidade britânica nas partidas e a rapidez durante as paradas para embarque e desembarque. As linhas recomendam chegar 30 minutos antes do horário marcado, sempre com o passaporte à mão, já que é exigido nas fronteiras.

Abrir o mapa, entender como funcionam as linhas e planejar um roteiro inteligente, ou seja, paradas em países vizinhos (no caso da Europa), sem ter de descer duas vezes na mesma cidade. Essas são algumas dicas da operadora CIT, que vende passes para todos os trens europeus. Aliás, já na hora da compra, o turista ganha mapa e livreto explicativo, que dá direito a descontos em hotéis, linhas marítimas e serviços, como locação de carro.

É bom checar com a agência se é necessário fazer reserva para os vagões-restaurantes, que são sempre lotados, apesar dos preços altos nos cardápios. Por isso, se a palavra-chave for economia, nada impede que o turista leve seu próprio lanche.

Bilhetes europeus - Para quem quiser fazer mais de cinco trechos de trem, a melhor opção são os passes antecipados, que rendem bons descontos aos viajantes. Estão à venda em diversas agências e operadoras brasileiras e são aceitos na maioria das linhas européias.

São mais de 28 tipos, que variam de acordo com os países e as linhas em que são aceitos. Há a alternativa dos passes de dias corridos, ou seja, num passe de dez dias, o viajante deve utlizá-lo somente nesse período. E há aqueles válidos por dias de viagem: um passe de dez dias pode ser gasto em dois meses, por exemplo. A vantagem do segundo tipo é que o turista pode ficar um período maior nas cidades onde faz as paradas.

Europass - Se a opção for viajar por um só país, compre um passe interno, como o Italy Rail Card, válido somente dentro da Itália, e o German Rail Pass, na Alemanha. No Brasil, o mais procurado é o Europass, aceito na maioria das linhas que cobrem cinco países europeus: Alemanha, Espanha, Itália, França e Suíça. Há, ainda, os países associados - Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Áustria, Portugal, Hungria ou Grécia -, que estão incluídos num outro bilhete, um pouco mais caro, o chamado Europass Saverpass Associados.

Quem quiser acrescentar a essa lista ainda mais países, pode escolher o Eurail Pass, que inclui destinos como a Irlanda, Noruega, Suécia, Dinamarca e Finlândia, totalizando 17 países.

Os viajantes que têm menos de 26 anos saem ganhando nos trilhos. Tanto o Europass como o Eurail oferecem preços reduzidos nos bilhetes para jovens.

Um Europass, por exemplo, válido para dez dias em dois meses, sai por US$ 528. Já o Europass Youth, US$ 363. Mas é sempre bom prevenir-se para a série de taxas extras. No Eurostar, deve-se desembolsar mais US$ 75 e, no Glacier-Express, US$ 74, na segunda classe.

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Jornal da Tarde

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