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LAS VEGAS

Montanha-russa é a mania na terra dos caça-níqueis

Mário Viana/AE
Em hotéis como o Stratosphere,
uma emocionante montanha-russa e um
elevador maluco
A preocupação em atender a todas as faixas etárias está fazendo de Las Vegas um grande parque de diversões. E a moda da montanha-russa pegou. Já há, espalhadas pela cidade, sete, além de um equipamento no estilo elevador que despenca e de uma filial do parque aquático Wet'n'Wild. "Praticamente todos os grandes hotéis têm planos de construir pelo menos uma atração do gênero", diz o sócio da operadora turística local Rooms USA, Mario Guardado.

Os equipamentos que mais fazem sucesso junto ao público são os do Stratosphere Tower Hotel and Casino. Não à toa. Tanto a montanha-russa quanto o elevador que cai estão instalados no alto da maior torre de observação dos Estados Unidos, a mais de 300 metros do chão (a construção atinge 350 metros de altura). A atração é visitada por mais de 100 mil pessoas por mês, que pagam US$ 14 pelo tíquete que dá direito a visitar a torre de observação e a brincar nos dois equipamentos.

Quem está acostumado a emoções fortes tira a montanha-russa, High Roller, de letra. A 300 metros do chão, o carrinho chega à velocidade máxima de 46 quilômetros por hora. Só se assusta quem tem medo de altura. Mas a vista de cima, tanto de dia quanto de noite - as atrações ficam abertas até a 1 hora -, encanta.

Para valentões - O elevador Big Shot, ao contrário, foi feito para quem tem estômago. Localizado bem acima da montanha-russa, o equipamento atira 16 passageiros por vez a uma altura de 52 metros em 2,5 segundos, sem avisar. O susto, combinado com a força de 4 Gs - 1 G equivale à força da gravidade - exercida sobre os corpos, faz todos gritarem.

O pior ainda está por vir. Sem que dê tempo para que os valentões respirem, o elevador pára de subir e começa a despencar. Sem dar uma paradinha nem nada. Não se ouve um piu a bordo - a transição de 4 Gs para 0 G sem intervalo faz com que se perca a respiração durante a queda, que parece interminável. Para quem está fora, o consolo é ver as pernas bambas e as feições de dopados dos que saem.

Nova York - Outras atrações bastante concorridas são as montanhas-russas dos hotéis New York-New York e Sahara. A primeira, a Manhattan Express, leva os passageiros a quedas de até 50 metros e a velocidades acima de 100 quilômetros por hora, em um trajeto de 1,5 quilômetro com um looping e uma espiral de três voltas completas. O ingresso custa US$ 8 por pessoa.

No Sahara, a estrela é a Speed, the Ride, que usa energia eletro-magnética para catapultar o carrinho de 0 a 110 quilômetros por hora em 4 segundos.

Daí, mergulha-se em um túnel a até 10 metros de profundidade. Emergindo, os corajosos são lançados a um looping de 25 metros de altura e, então, ao topo de uma torre de 70 metros. O carrinho desacelera e começa a volta, de ré. É de tirar o fôlego - e custa só US$ 6.

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O Estado de S. Paulo

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