18º Festival de Dança abre com Balé Gulbenkian
Divulgação
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Trupe portuguesa Gulbenkian: dirigida pela brasileira Iracity
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O mês de julho é uma época toda especial em Joinville, que se transforma na capital nacional da dança. É quando ocorre o 18º Festival de Dança de Joinville, considerado o maior evento competitivo da modalidade na América Latina. Para a sua realização foi construído o Centreventos Cau Hansen, uma arena com capacidade para 6 mil pessoas. Este ano, o festival fará homenagem ao coreógrafo Jiri Kylian e pretende reunir cerca de 4 mil bailarinos, selecionados em 15 Estados brasileiros. Eles participam da extensa programação de apresentações e cursos, entre os próximos dias 19 e 29. Isso sem contar com os espetáculos proporcionados pelas maiores companhias de dança do mundo, que todos os anos participam do evento. A pré-estréia, no último dia 7, teve a performance do Ballet Real da Dinamarca, conhecida como uma das melhores companhias de dança clássica do planeta. A platéia de cerca de 4 mil pessoas vibrou com as seis coreografias - duas de autoria do bailarino August Bournonville, expoente da dança dinamarquesa. A abertura do festival terá como ponto alto o balé português Gulbenkian, dirigido pela brasileira Iracity Cardoso. Ela programou três coreografias para a ocasião: Seis Danças, que traz o humor e o brilhantismo de Mozart; Stamping Ground, inspirada nos aborígines australianos; e Terra Nova, trabalho que terá estréia nacional. Na primeira Noite de Gala, no dia 24, quem se apresenta é o Balé do Teatro Guaíra, que este ano encena Segundo Sopro, de Roseli Rodrigues, e o Balé Folclórico da Bahia. O grupo baiano apresenta o espetáculo consagrado mundialmente Bahia de Todas as Cores. Já no dia 28 é a vez da Cia. de Dança Contemporânea de Moscou, um dos ícones da nova dança russa, com a performance Lanterna Nova, de Nikolay Ogrizkov, e também da Cia. de Dança Débora Colker, com o espetáculo Rota. VEJA TAMBÉM » Joinville mescla história e eventos culturais » Joinville reserva um giro pela era imperial » Estrada Bonita revela a autêntica vida do campo » Joinville abriga a primeira escola do Bolshoi fora de Moscou
Jornal da Tarde
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