|
Cineastas inspiram-se na complexidade das linhas para fazer filmes
As estações do metrô parisiense têm sido motivo de inspiração para um grande número de diretores cinematográficos. Eles tiram partido, em imagens subterrâneas ou aéreas, das fascinantes complexidades das linhas urbanas da cidade para realizar filmagens com as mais variadas propostas. Albert Prejean, por exemplo, viu um crime entre as estações de Pasteur e Sèvres-Lecoubre. No filme Portes de la Nuit, o decorador Alexandre Trauner reconstruiu, nos estúdios de Joinville, a estação Barbés Rochechuart. Mais de 40 anos depois, o mesmo Trauner ajudou a montar o cenário do modernoso Subway, de Luc Besson. Quem não se lembra de Jean-Paul Belmondo num número arriscado sobre um vagão do metrô na estação Bir Hakeim, em Peur de la Ville? A estação é a mesma onde circulava o norte-americano Marlon Brando, no clássico O Último Tango em Paris (Ultimo Tango a Parigi), de Bernardo Bertolucci. O derradeiro trem também inspirou François Truffaut a escrever e dirigir O Último Metrô (Le Dernier Métro). Neste longa, de 1980, estrelaram, em grande forma, Catherine Deneuve e Gérard Depardieu. VEJA TAMBÉM:
» Presente de aniversário é a reforma das estações
» Paris festeja seu metrô centenário
» Transporte para a liberdade
» Preste muita atenção na hora de escolher o seu tipo de bilhete
» Números do subterrâneo
» Oriente-se
» Wallpaper
O Estado de S. Paulo
|
