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RIO DE JANEIRO

Conheça o roteiro cultural carioca

Carol Nascimento/AE
Cercada de água
por todos os lados,
está a Ilha Fiscal
O circuito cultural do Rio de Janeiro é um dos mais completos do país. Dentre tantas opções, destacam-se alguns museus, paradas obrigatórias para quem quer conhecer a história da cidade ou simplesmente apreciar algumas obras de arte.

Museu Histórico Nacional

Criado em 1922, ocupa uma área de 18 mil m2 e está instalado em três prédios de diferentes épocas (1762, 1822 e 1835). O lugar, planejado como ponto estratégico de defesa para a cidade, já foi à beira-mar. Hoje, reúne mais de 250 mil itens, entre peças históricas e artísticas, documentos manuscritos e iconográficos, mobiliário, porcelanas, arte sacra, marfins religiosos, além de biblioteca e arquivo histórico. De carruagens e ambientações do Império a uma farmácia homeopática do século 19, o museu oferece um verdadeiro passeio no tempo.
Serviço: Pça. Marechal Âncora, s/n - Centro. Aberto de terça a sexta, das 10 às 17:30 e sábados e domingos, das 14 às 18h.

Centro Cultural Banco do Brasil

Erguido em 1880, reúne dois teatros, quatro salas para mostras, biblioteca com mais de 100 mil volumes em acervo informatizado (assuntos gerais, economia e coleção de periódicos), auditório, salas de vídeo e cinema e a exposição permanente Brasil Através da Moeda. É o mais completo do Rio, além de se destacar pela bela arquitetura.
Serviço: R. Primeiro de Março, 66 - Centro. Aberto de terça a domingo, das 12 às 20h. Informações pelo (0XX21) 216-0278, 216-0237 ou 216-0235.

Museu Arte Moderna - MAM

Inaugurado em 1958, o museu abriga cerca de 4.000 obras que pertenciam a Gilberto Chateaubriand, compondo a mais importante coleção de arte moderna brasileira. Guarda também 2.000 obras (pinturas, esculturas e gravuras) de artistas nacionais e estrangeiros, entre eles, Picasso. Possui ainda biblioteca especializada em artes e uma cinemateca com rico acervo de filmes.
Serviço: Av. Infante Dom Henrique, 85 - Centro. Aberto de terça a domingo, das 12 às 18h. Informações pelo (0XX21) 210-2188.

Museu da República

Palácio do Catete, sede dos governos republicanos de 1897 a 1960, foi transformado em museu por Juscelino Kubitscheck. Dezoito presidentes utilizaram suas dependências, que foram palco de importantes acontecimento políticos e graves crises, que culminou com o suicídio do presidente Getúlio Vargas, em 1954. Além da ambientação do local, oferece exposições temporárias e eventos culturais. Desde 1993, possui quiosques multimídia e um equipado centro de referência com 20 mil livros, 7 mil peças e 80 mil documentos.

Serviço: R. do Catete, 153 - Catete. Aberto de terça a sexta, das 12 às 17h e sábados e domingos, das 14 às 20h. Informações pelo (0XX21) 285-6350 ou 205-4207.


Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil - MIAN

A apenas 50 metros da estação do bondinho do Corcovado, possui um grande acervo de arte primitiva (arte Naïf), constituído de mais de 8 mil obras do século 15 aos dias de hoje, com quadros do Brasil e de mais de 130 países. Guarda também a maior tela já pintada no gênero, com 7 x 4 metros, retratando a cidade do Rio de Janeiro.
Serviço: R. Cosme Velho, 561 - Cosme Velho. Aberto de terça a sexta, das 10 às 18h e sábados, domingos e feriados, das 12 às 18h. Informações pelo (0XX21) 205-8612 ou 205-8547.

Palacete da Ilha Fiscal

Cercada de água por todos os lados, na Baía de Guanabara, a Ilha Fiscal sediou o último baile do Império, já que, dias depois, foi proclamada a República no Brasil. Com uma área de 5.200 m2 e em estilo gótico-provençal, abriga o museu de Marinha. Além de móveis de época, vitrais ingleses, quadros e outros objetos de época, abriga exposições temporárias. Uma salão reúne manequins vestidos com roupa da época, com jóias, baixelas e adereços. Um forma de ambientar o visitante no último baile do Império. Para chegar até lá, um pequeno passeio de barco.
Saídas regulares às quartas, sextas e domingos da Av. Alfredo Agache. Informações pelo (0XX21) 533-6696.

Paço Imperial

Contruído em 1743, foi usado primeiramente como Casa dos Vice-reis do Brasil, depois sede dos governos do Reinado e do Império e instalou correios e telégrafos. Em 1938 foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e hoje é aberto para exposições e eventos culturais. Possui biblioteca com 6 mil volumes e 200 títulos de periódicos, a maior parte especializada em arte e arquitwtura luso-brasilerias.
Serviço: Praça 15 de Novembro, 48 -Centro. Abre de terça a domingo, das 12 às 18h30. Informações pelo (0XX21) 533-4407, 503-7762 ou 503-4407.

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Agência Estado

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