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NOVA ZELÂNDIA

Dê um pulo na Nova Zelândia

Paulo Liebert/AE
Vista da Sky Tower
em Auckland
Viajar quase 16 horas de avião e ainda sofrer a adaptação de seu relógio biológico por causa da grande diferença de fuso horário. Há quem pensaria duas vezes antes de encarar uma jornada ao outro lado do mundo. Mas basta um pouco de espírito aventureiro e boa disposição para conhecer um dos destinos mais fascinantes do planeta, a Nova Zelândia.

O país longínquo atrai aventureiros de todos os cantos por sua diversidade de paisagens espetaculares, que mesclam cadeias montanhosas, lagos, vales, rios, geleiras, fiordes e florestas. Adicione a isso uma extensa costa pontuada de ilhas paradisíacas, infra-estrutura de Primeiro Mundo, um elevado padrão de vida - o país está entre as 20 nações com melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH, feito pela ONU) - e uma consciência ecológica difundida por toda parte.

Duas ilhas - A Nova Zelândia é formada por duas ilhas principais (a do Norte e a do Sul) e várias ilhotas menores. Mais de dois terços da população vive na Ilha do Norte, onde fica Auckland, a maior cidade e principal porta de entrada do país. Com charme cosmopolita, reúne cerca de 1,3 milhão de habitantes numa incrível mistura de etnias e feições.

Ao percorrer a Queen Street, que concentra um dos maiores centros comerciais neozelandeses, vê-se na mesma calcada punks japoneses, turistas asiáticos, londrinos com cabelos coloridos e descendentes dos maoris, os primeiros habitantes do arquipélago. Isso tudo sem contar com o povo de origem européia, que corresponde a 79,6% da população.

Auckland é também a cidade que ganha projeção internacional por sediar a tradicional America's Cup, regata mundial que lhe rendeu o título de "Cidade da Vela".

No coração da Ilha do Norte, vale a visita de Rotorua, região onde a cultura maori é mais representativa e também onde se encontram gêiseres espetaculares, fontes geotérmicas que irrompem da terra em jatos que alcançam até 100 metros de altura. Um espetáculo e tanto. É o lugar ideal para relaxar e desfrutar de águas terapêuticas.

Ponte para o Sul - A capital, Wellington - também com ares cosmopolitas, mas sem a tensão das grandes cidades -, localiza-se no sul da Ilha do Norte, no Estreito de Cook, de onde se atravessa em ferry boats para a Ilha do Sul. É ali que se encontram as maiores opções de atividades ao ar livre, a maioria dos parques nacionais e o ponto mais alto da Nova Zelândia, o Mount Cook, com 3.754 metros de altitude.

Uma das regiões mais procuradas é Queenstown, no extremo sul, cidade que atrai pela beleza natural e infinidade de esportes radicais, como o famoso bungee jumping - o maior tem 134 m de altura - e o rafting.

Pequena Inglaterra - Outro ponto de destaque na Ilha do Sul é Christchurch, conhecida como a cidade mais inglesa fora da Inglaterra, com forte influência britânica na formação escolar e nos jardins públicos e particulares. Ainda mais ao sul, em Dunedin, encontra-se um dos melhores exemplos da arquitetura vitoriana do país, além de atrações monumentais como o Larnach Castle, um castelo com vista fascinante para a Península de Otago, que oferece até mesmo hospedagem.

Enfim, seja qual for o destino, tem-se uma amostra de um estilo de vida fortemente ligado à prática de esportes ao ar livre - como caminhadas, ciclismo, golfe e o rúgbi -, aventura e natureza. Tome como exemplo sir Edmund Hillary, neozelandês que entrou para a história como o primeiro homem a atingir o cume do Monte Everest, em 1953.

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