Roteiro deve incluir visita às pinacotecas
Viviane Kulczynski/AE
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Os dois andares da Alte Pinakothek exibem 900 telas
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Em território alemão, Munique é imbatível na quantidade de museus. Também há quem diga que quando o assunto é qualidade até a capital, Berlim, fica atrás. Fácil de entender. Os soberanos Wittelsbachs eram grandes apreciadores de arte e conhecidos por promover verdadeiras pilhagens. Daí o imenso acervo e os templos fabulosos que o abrigam. Apenas na região metropolitana de Munique, há mais de 20 museus. Mesmo que você tenha pouco tempo, há bons motivos para incluir pelo menos dois deles no roteiro: a Alte e a Neue Pinakotheks. A primeira tem uma das coleções mais importantes da Europa, com 900 telas em exposição, representantes dos século 14 a 18 das escolas alemã, francesa, italiana e holandesa, entre outras. Permita-se apreciar, sem pressa, um auto-retrato de Rembrandt, feito no começo de sua carreira, as Madonnas, de Leonardo da Vinci e Rafael, além de obras-primas de Diego Velázquez. As pinturas ocupam dois imensos andares do prédio em estilo neoclássico, construído entre 1826 e 1836. Bombardeado durante a 2ª Guerra, o museu foi restaurado nos anos 50. Na década de 90, passou novamente por reformas, sendo reaberto há dois anos. O ingresso não é caro, custa apenas US$ 3,50. Para acompanhar o passeio, invista num pequeno guia (US$ 1,30), em inglês, com a planta da pinacoteca e explicações sobre os quadros mais importantes. De terça a domingo, a visitação é das 10 às 17 horas. Até o fim de setembro, nas terças e quintas fecha às 20 horas. Pós-guerra - Do outro lado da rua está a Neue Pinakothek, um moderno prédio de concreto em forma de um "8", erguido entre 1975 e 1981. Trata-se do maior museu alemão construído no pós-guerra, ao custo de US$ 50 milhões. Em suas 31 salas estão 550 pinturas e 50 esculturas, todas dos séculos 18 e 19. Obras de impressionistas franceses, como Claude Monet e Edgar Degas, dividem a atenção com artistas populares alemães, a exemplo de Gustav Klimt. A lojinha de suvenires é uma tentação. No fim da visita, dê uma passada por lá. Há desde marcadores de livro até reproduções de quadros famosos. A cantina é igualmente convidativa, com suas mesinhas ao ar livre e garçons simpáticos. O horário de funcionamento do museu e o preço da entrada são os mesmos da Alte Pinakothek. Mas, atenção. No verão, este fica aberto até mais tarde apenas nas quartas. VEJA TAMBÉM: » Munique é a terra da cerveja e de uma longa dinastia » Residenz foi a casa oficial dos Wittelsbach » Diversão no melhor estilo bávaro » Cidade prepara-se para mais uma Oktoberfest » Parque foi construído para os Jogos Olímpicos de 1972 » Museu da BMW ajuda a contar a história da indústria automotiva » Dachau serviu de laboratório para nazistas » Saiba mais sobre o Oktoberfest » Munique na ponta do lápis
O Estado de S. Paulo
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