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Parque foi construído para os Jogos Olímpicos de 1972
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Viviane Kulczynski/AE
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Estruturas de aço e acrílico
dão ares futuristas ao local
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Quem sobe ao topo da Rathaus, no centro histórico da cidade, avista torres de inúmeras igrejas e o telhado de construções seculares. Mas o que mais chama a atenção é uma imensa torre marrom. O monumento de concreto, aço e vidro, com 290 metros de altura - o equivalente a um prédio de 95 andares - fica no coração do Parque Olímpico, uma área de 3 quilômetros quadrados onde foram realizados os jogos de 1972. Mais de 15 mil operários de 18 países transformaram um antigo aeroporto militar neste que é o maior complexo esportivo da Alemanha. Durante a construção, o local ganhou 5 mil novas árvores, 43,5 quilômetros de ruas e avenidas, 32 pontes e um lago artificial. Isso sem falar nas estações de trem e metrô próprias, num posto do correio, nas igrejas e numa escola de 1º grau. Esta verdadeira cidade dentro da cidade tem até prefeito autônomo. Volta olímpica - Entre as grandes atrações do Parque Olímpico está a torre, naturalmente. Para subir de elevador ao topo (diariamente, das 9 horas à meia-noite), paga-se em torno de US$ 3,50. Lá em cima, fica o restaurante mais caro de Munique, cuja especialidade são pratos da culinária francesa e alemã. Uma refeição completa pode custar até US$ 60 por pessoa. Mesmo que você não vá para comer, aproveite e curta a vista deslumbrante. Há quatro plataformas de observação, de onde se vê toda Munique e, em dias claros, até os Alpes bávaros. O observatório dá uma volta de 360 graus sobre o eixo da torre em aproximadamente 70 minutos. O Bayern Munich, time de futebol da dupla de atacantes brasileiros Élber e Paulo Sérgio, utiliza o Estádio Olímpico para suas exibições na cidade. O local, com capacidade para 78 mil pessoas, serve de palco para shows no verão. Sua estrutura oval é feita de aço e coberta por um gigantesco toldo de lâminas acrílicas, que lhe conferem um ar futurista. Ao norte do complexo fica a Vila Olímpica, cenário do ataque terrorista palestino contra a delegação de Israel, no qual 11 atletas morreram. A maior parte dos apartamentos utilizados por estrelas do esporte foi transformada em república de estudantes universitários. VEJA TAMBÉM:
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O Estado de S. Paulo
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