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ORIENTE MÉDIO

Um espetáculo de cores, formas e sabores

Quem vai aos Emirados Árabes Unidos quase sempre tem negócios pela frente. E destino certo: Dubai, a capital econômica. O centro administrativo fica na cidade de Abu Dabi. Ambas são modernas, com prédios altíssimos, de arquitetura avançada, e bairros de palacetes brancos, enormes, de estilo árabe, com muitos elementos vazados - verdadeiras rendas - que atraem olhares admirados.

Em Dubai, o turista encontra câmbio favorável e um imenso shopping, com todas as inevitáveis grifes. Também há um suk enorme, lotado de bugigangas - de brincos a peças decorativas, de lenços a almofadas, de esculturas africanas às tailandesas, de pratarias da região a pashiminas falsas. Enfim, um sem número de objetos do desejo do viajante e de quem ficou à espera de lembrancinhas.

Se o instinto consumista não falar mais alto, a pedida é pegar uma boa cor, sob o sol sempre presente, e gozar dos confortos que os hotéis oferecem.

Neles, atenção é o que não falta e os serviços costumam ser perfeitos. A absoluta maioria dos empregados vem da Índia, do Paquistão, do Sudão e de países próximos, com contrato de trabalho, casa e comida por conta do patrão. Ninguém quer perder o emprego. Portanto, o hóspede é muito bem tratado.

Tours organizados - Nos hotéis há sempre representantes de empresas que oferecem passeios pela cidade - em torno de US$ 40 por pessoa - ou pelo deserto. A Arabian Adventures é uma delas. Em Dubai, você pode visitar o museu e conhecer o mercado de ouro, onde é grande a tentação de investir em jóias.

O melhor é fechar os olhos e partir para o deserto num tour que custa cerca de US$ 86 por pessoa e começa com a pergunta: "com ou sem emoção?". Não pense muito: você terá emoções de qualquer jeito. Subir ou descer as dunas dá arrepios. As vans seguem relativamente perto, uma atrás das outras, pois quase sempre uma delas atola.

Assim, pode-se assistir às descidas e subidas violentas das demais. Como nem todas as vans vencem as dunas, quem está fotografando fica na torcida.

Palmas para o motorista que sobe sem percalços. O passeio passa por um curral de dromedários. Mais tempo para alguns cliques.

Depois, no alto das dunas, é hora de assistir ao pôr-do-sol, bonito como qualquer outro. Mas, nesse momento, sombras marcam as encostas rosadas das dunas, o que rende fotos lindas, com realce nas curvas delicadas e nas arestas formadas pela aragem que movimenta a areia, constantemente.

O passeio termina com um jantar típico ao luar, onde o turista serve-se à vontade de pratos árabes e de churrasco, bebe cerveja, vinho ou refrigerantes, sentado em almofadas, diante de mesas baixas. São horas de distração, com música, dança do ventre e, para quem estiver disposto, uma sessão de tatuagem com henna. Sem falar nas roupas, turbantes e véus disponíveis para fotos a caráter.

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O Estado de S. Paulo

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