Curiosidades sobre a terra dos xeques
Algumas conquistas melhoram a cada dia a qualidade de vida das mulheres dos Emirados Árabes. Elas já podem, por exemplo, estudar inglês e as mais avançadinhas chegam a cursar as faculdades de medicina e enfermagem. No exame admissional, no entanto, elas têm de atingir 90 pontos, contra os 80 exigidos para os homens. Como 60% da população é feminina e o casamento com estrangeiros é proibido, sob pena das mulheres serem expulsas do país ou presas, muitas delas não arrumam marido. O governo baixou uma medida oferecendo um "abono" aos homens que se casam com noivas de mais de 30 anos e um "abono" sobre o "abono" se a balzaquiana for viúva. A partir dos 13 anos, qualquer garoto pode dirigir. E não há lógica nas leis de trânsito. Se um nativo se envolve numa batida com um estrangeiro, este sempre pagará pelo estrago, independentemente da responsabilidade. Nos acidentes entre locais ou entre forasteiros, paga quem não estiver com a razão. O problema aí é se chegar a um concenso... É proibido fazer apostas durante corridas de cavalos e de dromedários. Mas se você fizer uma fezinha entre os amigos da excursão, jogue no animal de estimação do xeque. Ele quase sempre ganha. Proteção ou maracutaia? Pode até ser. Afinal, seus belíssimos cavalos chegam a valer U$ 5 milhões. A dança do ventre faz parte da cultura árabe e as bailarinas são vistas com admiração e respeito. Elas chegam de vários países, inclusive de alguns asiáticos. Mas quem arrasa mesmo são as brasileiras, que têm fama de serem as melhores. Elas assinam contratos de trabalho de sete a oito meses, que garantem inclusive acomodação. Contando com as gorjetas, elas ganham entre US$ 6 mil e US$ 8 mil mensais. VEJA TAMBÉM: » Negócios e lazer nas arábias » Resista às compras e aproveite as belezas de Mascate » Vida do sultão Qaboos é envolta em mistério » Luxo e conforto fazem a fama dos hotéis de Omã » Um espetáculo de cores, formas e sabores » Dubai ostenta o hotel mais caro do mundo » Oriente-se
O Estado de S. Paulo
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