Florianópolis, a ilha da magia
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Forte de São José da Ponta Grossa
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Florianópolis ocupa todos os 423 km2 da Ilha de Santa Catarina e ainda mais uma área no continente. Apresentando um dos melhores índices de qualidade de vida entre as capitais do Brasil garante infra-estrutura total para os turistas. A Florianópolis insular, ou seja, a Ilha de Santa Catarina consegue conjugar infra-estrutura com vários espaços inexplorados. Com a natureza exuberante ainda não explorada, com a história e o rico folclore trazido em boa parte por colonizados açoreanos (1748), a ilha ficou conhecida como Ilha da Magia. Como todos ecossistemas estão ali representados, praias, dunas, costões rochosos, lagoas, mangues, mata atlântica, etc., a ilha é uma espécie de síntese do litoral catarinense. Como uma materialização de sua história, os fortes nos fazem voltar ao passado em que o sul do Brasil era disputado por portugueses e espanhóis. Visitar essas fortalezas é mergulhar na alma da ilha, entender o mundo humano e fantástico, mesclado a natureza. São onze as fortificações existentes na ilha. Merecem ser conhecidas: 1) Santa Cruz do Anhatomirim, é uma das mais visitadas, tem bar, restaurante e serviço de guias; 2) São José da Ponta Grossa, localizada na Ponta Grossa na Ilha de Santa Catarina, foi totalmente restaurada de acordo com características originais; 3) Forte Santo Antônio, localizada na Ilha de Ratones Grandes, possui uma trilha de 1075 metros (40 minutos de caminhada) em meio a Mata Atlântica e tem como função básica o ecoturismo e educação ambiental. A parte oceânica da Ilha de Santa Catarina é excelente para a prática do surf. Várias competições nacionais e internacionais são ali disputadas. Dentre as praias que mais se destacam, podemos citar Joaquina, Campeche, Santinho, Moçambique e Brava. Santo Antônio de Lisboa | A Ilha de Santa Catarina possui 172 km de litoral e apresenta duas faces bem distintas para quem gosta de caminhar. Ao norte uma caminhada bem mais tranqüila já que ali o litoral é bastante urbanizado, o que possibilita várias paradas com pontos de apoio. O ideal é começar pela Praia da Daniela para logo a frente encontrarmos o Forte de São José de Ponta Grossa. Dali temos uma bela vista da ilha e do Forte do Anhatomirim. Mais a frente, duas praias bastantes conhecidas: Jurerê e Canasvieiras, é o ponto obrigatório para tomar uma água e dar uma descansada. Em seguida as praias da Lagoinha e Brava que ficam encravadas entre costões rochosos. Depois da Ponta dos Ingleses pode-se seguir entre dunas e restingas até a Praia do Santinho, que novamente oferece infra-estrutura como bares, restaurantes e transportes. Todo esse trecho não leva mais que um dia. Ao sul, o preparo físico é fundamental, além do que alguns trechos devem ser feitos com a supervisão de guias especializados. Podemos começar a caminhada do Povoado de Caieiras da Barra do Sul seguindo por entre morros cobertos pela Mata Atlântica até a Praia de Naufragados. Seguindo ainda por meio da mata chegamos ao Saquinho e dali até o pântano do sul onde há possibilidade de nos reabastecermos (água e alimentação). A próxima parada é a Praia da Lagoinha do Leste que foi transformada em Área de Proteção Ambiental. Para chegar até a Praia do Matadeiro, ponto final da jornada, é necessário seguir por entre costões rochosos sendo este o trecho mais difícil de todo o trajeto. Este trekking deve ser feito por pessoas com bom preparo físico e experiências em caminhadas! DICAS - Uma das especialidades da culinária da Ilha são os frutos do mar e dentre eles a ostra é a que mais merece destaque. Cultivadas em verdadeiras fazendas marinhas são frescas e saborosas. O local mais indicado para quem quer saborear uma ostra ao gelo e limão é o Cantinho da Ostra em Santo Antônio de Lisboa. |
Canário e Rondelli
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