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Esquiando pertinho do mar
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Milton Michida/AE
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No inverno, as estações de esqui
são a força motriz no turismo local
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O inverno na capital da Terra do Fogo, apesar de terminar mais tarde do que em outras estações de esqui por causa da proximidade do Pólo Sul, já acabou, no dia 15 de outubro. Só recomeçará em junho de 2001. É a partir desse último mês de inverno que começa a baixa estação, quando os preços caem em até 40% em relação à alta estação e as temperaturas oscilam entre 1 grau negativo e 3 graus positivos. No inverno, auge da temporada de esqui, quando argentinos e estrangeiros lotam os hotéis, as estações de esqui e os cafés e night clubs da cidade, as temperaturas podem chegar a 20 graus negativos, com sensação térmica de 30 graus negativos por causa dos fortes ventos. Outra diferença com os demais complexos de esqui é a altitude, pois Ushuaia, cidade portuária no meio de Canal Beagle, na ponta da América do Sul, entre o Atlântico e o Pacífico, fica praticamente ao nível do mar, embora cercada de montanhas, que chegam abruptamente a 2 mil metros, e com neves eternas. No inverno, para chegar à neve que cobre quase totalmente as montanhas não é preciso muito mais que caminhar alguns metros fora da estrada, em direção aos vales e glaciares onde estão as estações de esqui. A mais impressionante delas, Cerro Castor, fica a 26 quilômetros da cidade. De seu topo, onde é conduzido por teleférico a mil metros de altura, o esquiador pode escolher 15 pistas com diferentes níveis de dificuldade. Um lugar ideal para praticar snowboard, pois a neve que recobre o gelo e as rochas é muito fofa. Existem mais seis estações de esqui nas vizinhanças da cidade e três na área ocupada pelo município. Uma das atrações dessas pistas são os trenós puxados por cachorros, tema de disputadas corridas. Leia mais:
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O Estado de S. Paulo
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