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COSTA DO DENDÊ

Um paraíso escondido chamado Maraú

Jota Freitas/AE
Ilha da Pedra Furada,
na Baía de Camamu,
merece visita
Pontilhada de ilhas, povoados e praias que encantam pelo ar de paraíso e isolamento do mundo, Maraú não pode ser deixada de fora do roteiro do turista disposto a esmiuçar o que a Costa do Dendê tem de melhor.

A partir de Camamu, barcos de linha fazem o percurso para Maraú em até uma hora e meia. Eles partem do porto às 12 e às 17 horas e cobram R$ 3,00. Os mais apressados podem optar pelas lanchas rápidas, que fazem o traslado em 30 minutos e cobram R$ 10,00 se a embarcação lotar. Destaque para a Cachoeira de Tremembé - queda d'água com área para pesca - e Lagoa do Cassenge - com oito quilômetros de extensão, entre as praias de Saquaíra e Cassenge -, ideais para banho e esportes náuticos.

Quem quiser fazer o próprio roteiro, parando nos pequenos paraísos que se estendem por 40 quilômetros, pode alugar uma embarcação. Os preços variam em função do tamanho do barco e do tempo de duração do passeio. Em dias de semana, pechinchando, o preço cobrado inicialmente cai bastante.

Uma das paradas pode ser na Ilha da Pedra Furada, pertencente a Igrapiúna. O nome foi dado porque a ilha tem uma grande pedra em forma de arco com um furo no meio. Bromélias brotam das pedras e conchas são encontradas aos montes. Mas o quiosque que existe no local funciona apenas durante o verão.

Outro bom passeio é para a Praia da Barra Grande, no povoado de mesmo nome - onde muitos estrangeiros fixaram residência -, que pertence a Maraú. A praia é bem distante e, depois do desembarque no atracadouro da vila, é preciso o transporte em um pequeno caminhão com a carroceria adaptada para chegar até o local.

Com muitos coqueiros à sua volta, a Praia da Barra Grande é deserta fora de temporada. Nas marés baixas, surgem ótimas piscinas naturais e é possível, de moto ou carro pela própria praia, conhecer o litoral até a Praia do Pontal, já em Itacaré, na Costa do Cacau.

O lugar é tão lindo e tranqüilo que o economista aposentado Luiz Hirata, de 66 anos, comprou um terreno no ato quando procurava um lugar na Bahia para montar uma pousada. Em três meses, ele, a mulher Michiko, 58 anos, e o filho Celso, de 24 anos, foram de mudança de São Paulo e instalaram-se no povoado.

Em 1997, a família abriu a Pousada Tamarindos (0xx75- 9981-2028), que hoje conta com nove chalés e seis mezaninos, além de sushi-bar. "Não temos movimento bom o ano todo, mas com a vida calma que levamos nem pensamos em sair daqui", explica Celso Hirata. A diária cobrada pela pousada custa R$ 60,00 para duas pessoas, com café da manhã incluído.

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O Estado de S. Paulo

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