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SUÍÇA
Influência francesa à beira do Lago Léman
A região oferece diversos passeios, como a um castelo medieval e ao museu olímpico

Toda a trajetória dos Jogos Olímpicos está reunida nos três pavimentos do Musée Olympique, em Lausanne. Não é à toa que a cidade, de forte influência francesa, ganhou o apelido de capital mundial dos esportes olímpicos e é sede do Comitê Olímpico Internacional. Equipamentos esportivos, medalhas e troféus espalham-se pelo complexo, resgatando as origens da competição.

É uma boa pedida para quem quer se aprofundar na história dos jogos antes de acompanhar a Olimpíada de Sydney, na Austrália, em setembro. Uma curiosidade: desde sua inauguração, em 1993, o museu tornou-se um dos mais movimentados em toda Suíça.

Depois de acompanhar passo a passo a evolução dos jogos olímpicos, complete o passeio admirando a vista privilegiada do Lago Léman, a partir do jardim do museu. Adultos pagam US$ 9 pelo ingresso e há descontos para crianças, estudantes e idosos.

Quando estiver em Lausanne, fique atento ao Allons-y!, guia de bolso publicado pela própria prefeitura. O livrinho reúne, em 84 páginas, dicas de atividades culturais e passeios que custam até US$ 8.


Castelo - A 25 quilômetros dali, no limite entre Montreux e Veytaux, fica o Château de Chillon. A fortificação medieval, erigida no século 13 sobre uma imensa rocha na beira de um lago, serviu de residência para os nobres da região de Savóia.

Localizado num ponto estratégico, facilitava o controle da região. Das janelas do castelo, tem-se um visual belo e romântico, recortado, ao fundo, pelos nevados Alpes.

O impressionante conjunto arquitetônico, que sofreu constantes reformas e adaptações ao longo da História, inspirou quadros do pintor francês Gustave Coubert. Um dos precursores do realismo francês, Coubert viveu seus últimos anos exilado na Suíça, após ser preso por envolvimento na Comuna de Paris, em 1871.

Acredita-se que os calabouços do castelo de Chillon, usados como prisão política, tenham tocado Coubert, que os retratou em algumas obras. É justamente em uma das colunas desse ambiente úmido e amedrontador que está registrada a passagem do escritor inglês Lord Byron por ali.

Conta-se que, em 1816, Byron imortalizou a brutal experiência no poema O Prisioneiro de Chillon. Envolver-se com essas e outras histórias contidas nas galerias, torres, pátios e passagens secretas de Chillon custa aproximadamente US$ 5 para adultos. Crianças, estudantes e idosos têm desconto.

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Fábio Vendrame, especial para O Estado de S. Paulo

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