15% das pessoas não têm mais um músculo específico; a evolução o eliminou
Esse desaparecimento tem relação direta com o consumo de leite
Colocar o braço sobre uma superfície plana e estender a palma da mão, juntando o polegar e o mindinho, deve revelar um tendão: o músculo palmar longo, que os humanos compartilham com outras espécies de primatas. Surpreendentemente, nossa espécie não o utiliza, e aproximadamente 15% das pessoas no mundo não o possuem mais.
Seu desaparecimento faz parte da evolução humana, marcada principalmente pelo consumo de leite. Quando a pecuária surgiu, há cerca de 11 mil anos, o ser humano começou a beber leite por fome, embora, como na grande maioria dos mamíferos, esse processo só ocorresse numa fase muito específica da vida, já que a capacidade de produzir lactase e de quebrar a lactose desaparece.
Entretanto, no caso dos humanos, tanto a evolução quanto o acaso provocaram uma revolução genética, permitindo a produção de lactase ao longo da vida. Essa mutação é bastante difundida na população, embora atualmente apenas 35% das pessoas possam consumir lactose sem problemas. O caso do palmar longo é completamente diferente, pois envolve o desaparecimento de um músculo inteiro.
Leia também: Quando é realmente necessário extrair um dente?
A ausência do músculo palmar longo na maioria dos humanos
Na maioria dos humanos, há um músculo que se origina do epicôndilo medial do úmero e da fáscia que o reveste para se encaixar na aponeurose palmar. Entretanto, sua ausência, seja por herança congênita ou pós-operatória, não afeta nenhuma função da mão.
...
Veja também
Tendinite: tipos, sintomas e tem cura?
15% das pessoas não têm mais um músculo específico; a evolução o eliminou
Cafeína pode aliviar sintomas de TDAH, aponta estudo
7 sinais de que a dor abdominal não está relacionada a gases