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Anticoncepcional: tudo que você precisa saber antes de trocar

Pensando em mudar de método contraceptivo? Especialista explica como fazer a transição entre um anticoncepcional e outro de forma segura

23 mar 2022 - 17h01
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Entre as variações de anticoncepcional mais utilizadas estão: as pílulas, injeções e o DIU
Entre as variações de anticoncepcional mais utilizadas estão: as pílulas, injeções e o DIU
Foto: Shutterstock / Alto Astral

O anticoncepcional é um dos métodos contraceptivos mais utilizados no mundo inteiro e possui várias funções. A principal delas é o controle de natalidade dentro do planejamento familiar, mas, ele também serve para ajudar com problemas hormonais, redução de cólicas e do fluxo menstrual, além da regulação do ciclo.

No entanto, há quem não se adapte ao método escolhido, afinal, há uma infinidade, não é mesmo? Além das pílulas, também é possível se proteger através do anticoncepcional injetável e até mesmo pelo dispositivo intrauterino (DIU), seja ele com ou sem hormônio.

Ou seja, até para realizar essa troca, é necessário muita cautela, não é mesmo? Pois é. Por isso, o Dr. Rodrigo Ferrarese separou algumas dicas importantes para quem precisa mudar de método contraceptivo. Confira a seguir:

Confira abaixo as recomendações para quem vai trocar uma pílula por outra
Confira abaixo as recomendações para quem vai trocar uma pílula por outra
Foto: Shutterstock / Alto Astral

Trocar uma pílula por outra:

É bastante comum que mulheres troquem de pílula anticoncepcional por várias questões. Entre elas, podemos listar a adaptação ao método, a troca de remédio por problemas de saúde ou até mesmo por conta de um longo período tomando o mesmo comprimido. Todavia, sempre vale fazer isso com assistência médica, tudo bem?

De acordo com o especialista, para quem vai trocar de cartela para cartela - ou seja, de uma pílula X para uma pílula Y - o ideal é não esperar a pausa. "Ao trocar por uma pílula de outra marca, o ideal é que quando acabar a cartela, no dia seguinte você já comece com a nova cartela. Se por acaso decidir esperar a pausa, então idealmente use camisinha por sete dias", afirma o ginecologista.

Em resumo, a recomendação é: vai trocar de pílula? Termine uma cartela e já emende a outra no dia seguinte. A pílula é de uso contínuo? A ideia é a mesma: acabou a cartela, no dia seguinte já inicie a nova.

Trocar a injeção por pílula anticoncepcional ou vice-versa:

O anticoncepcional injetável costuma ser muito utilizado por conta de sua frequência, já que a injeção pode ser aplicada uma vez por mês ou uma vez a cada três meses. Porém, nem todas se adaptam, fazendo a troca para as pílulas diárias. 

Neste caso, Dr. Rodrigo explica que: "como a injeção você tem que tomar sempre no mesmo dia, na data em que teria que tomar uma nova injeção, você começa uma nova cartela, independentemente da sua menstruação".

Já para quem realizará o procedimento inverso (sair da pílula para as injeções), "o ideal é que, no término de uma cartela, no dia em que começaria outra, em vez de tomar a pílula, você já tome a injeção", esclarece o especialista.

Trocar o DIU pela pílula ou vice-versa:

Para quem utiliza o dispositivo intrauterino como anticoncepcional, mas precisa trocar pela pílula, o ginecologista recomenda que, ao trocar, você inicie no dia seguinte uma cartela de anticoncepcional. "O ideal, preferencialmente, é esperar a menstruação. Ou seja, retirar o DIU quando estiver menstruada e começar uma nova cartela no dia seguinte ou no mesmo dia que tirar o DIU", revela Rodrigo.

Já para quem fará o inverso, trocando a pílula pelo DIU, a recomendação é de que o DIU seja colocado sempre durante o período menstrual. "Assim, você para com a cartela, espera a menstruação vir e coloca o DIU. Aí não precisa mais tomar pílula nenhuma", conclui o especialista.

Por fim, o ginecologista e obstetra ressalta que é importante seguir a informação que está na bula dos anticoncepcionais: se proteger durante os primeiros sete dias após a troca. Segundo Rodrigo, "esse é o jeito mais seguro de trocar de anticoncepcional: seja qual for o anticoncepcional usado, ao trocá-lo por outro método, fique sete dias ou sem ter relação ou usando camisinha (ou outro método de barreira como preservativo)".

Fonte: Dr. Rodrigo Ferrarese, ginecologista e obstetra da UnihClinic.

Alto Astral
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