Antidepressivos e bebidas alcoólicas: pode misturar? Veja o que acontece
Veja o que acontece quando uma pessoa com depressão ingere álcool e qual sua reação se o remédio antidepressivo é misturado com bebida alcoólica
Sempre que pensamos na associação de antidepressivos e álcool nos vem à cabeça que "o álcool tira o efeito do remédio", ou então que "o álcool potencializa o efeito da medicação". Há quem pense que o uso dos dois pode levar a prejuízos para o fígado ou mesmo para o cérebro. Todas essas afirmações estão certas, mas depende de qual medicamento estamos falando. Há remédios que tem seu efeito potencializado, para pior, com o álcool e outros que são inibidos pela sua ação.
Mas antes de falar sobre o efeito do álcool com as medicações, quero partir de um pressuposto que sempre utilizo em consultas. O pressuposto é de que não se deve beber durante um tratamento, seja ele de ordem depressiva, ansiosa ou mesmo algum doença clínica. No caso da depressão em específico, o álcool potencializa sintomas depressivos, ou seja, piora a condição da doença no corpo da pessoa.
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Sempre digo para o paciente que ele deve beber quando está bem, não quando está mal. O álcool é um depressor do sistema nervoso central, rebaixando as habilidades cognitivas da pessoa, atrapalhando controle de impulso, de julgamento e desinibindo o indivíduo.
Álcool e depressão: entenda a relação dos dois
A ingestão de álcool em vigência da depressão pode aumentar a impulsividade e o julgamento da pessoa que, estando deprimida, com pensamentos de morte, pode desencadear até tentativa de suicídio.
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