As tatuagens foram normalizadas há anos. Agora elas enfrentam sua próxima evolução: tornarem-se biossensores
O uso de tintas na pele está implicando em desenvolvimentos surpreendentes para o futuro da biotecnologia
Há tempos que as tatuagens são mais do que uma arte oculta. Por um lado, deixaram de ser escondidas e se tornaram populares entre as massas. Agora, deixaram de ser apenas uma arte e se tornaram uma peça de tecnologia.
Totalmente usável
Uma equipe turca de pesquisadores criou uma técnica que permite implantar tatuagens capazes de comunicar de forma passiva e sem fios e que não necessitam de implantes, cabos ou fontes externas de energia. Os inventores chamaram o dispositivo sensor de nanotatuagem baseado em retroespalhamento de BNTS (backscattering-based nanotattoo sensor).
O principal uso dessa tecnologia é monitorar informações biométricas e transmiti-las para um dispositivo, como um smartphone.
Duas tintas
Para criar essa tatuagem inteligente, os pesquisadores usaram duas tintas. Uma delas é preta, composto por aerogel condutor de grafeno; e a segunda é branca, composta por óxido de zinco e contendo nanofios, que é colocada sobre a primeira camada, que também contém uma pequena quantidade de aerogel, para permitir a união e a condutividade de ambas as camadas.
As respectivas camadas das nanotatuagens são injetadas simultaneamente, mas através de agulhas diferentes. O trabalho foi apresentado em um artigo na revista IEEE Electron Device Letters, do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos.
Saiba mais: 10 cuidados com a tatuagem: saiba o que fazer, como lavar e o que passar
Como funciona?
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