Atriz espanhola usou esperma do filho morto para se tornar avó: 'Seu último desejo'
Ana Sandra completou 1 ano em 20 de março; a menina foi concebida a partir do esperma congelado de Aless Lequio
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A atriz e apresentadora espanhola Ana Obregón, de 69 anos, admitiu que usou o esperma congelado do próprio filho, morto vítima de um câncer, para gerar outro bebê.
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Ana Sandra, também chamada de Anita pela avó, foi concebida a partir do esperma de Aless Lequio, filho de Obregón, que morreu de câncer aos 27 anos, em maio de 2020. A gestação seria uma forma de 'honrar' um desejo do filho.
"Este foi o último desejo de Aless, trazer uma criança ao mundo. Desde esse momento, a única coisa que me tem permitido continuar a viver todos os dias, a cada segundo, é cumprir a missão de trazer a filha de Aless ao mundo", disse Ana Obregón para a revista Hola!.
Ana Sandra nasceu em 20 de março de 2023, em Miami, nos Estados Unidos, país onde os procedimentos para a gestação, assim como o contrato de barriga de aluguel, foram realizados. No aniversário de 1 ano da menina, a avó declarou que a pquena "é uma cópia do seu pai', e compartilhou uma mensagem emocionada sobre a neta.
"Só posso agradecer por encher de luz o meu coração mergulhado na escuridão mais profunda e mutilado por uma dor imensa. Obrigada pelo seu sorriso, seus balbucios e primeiros passos. Obrigado por me olhar com o mesmo amor que seu pai olhava para mim. Nunca ninguém me olhou assim. Você é uma cópia do seu pai desejado daquele céu que limita a eternidade. Um dia vou te contar como era o teu pai, nobre, generoso, corajoso, solidário, divertido, carinhoso, com uma enlouquecida ternura que causava amor em todos nós que tivemos a sorte de amá-lo. E você será igual, Anita", escreveu na legenda.
Apesar de ser avó biológica de Anita, Obregón consta legalmente como mãe da menina. O caso chamou atenção na Espanha onde a prática da barriga de aluguel não é permitida.
A prática também é ilegal no Brasil. Por outro lado, a legislação brasileira autoriza a barriga solidária, que não envolve pagamento e deve seguir uma série de regras descritas na Resolução nº 2294/21, criada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A cedente temporária, por exemplo, deve ter pelo menos um filho e ser parente consanguínea de até quarto grau de um dos interessados.
