5 dicas para evitar que a gestação destrua sua coluna
Durante a gestação, o corpo passa por inúmeras mudanças que influenciam diretamente e podem afetar a saúde da coluna vertebral
Durante a gestação, o corpo passa por inúmeras mudanças. O aumento progressivo do peso, a pressão dos órgãos internos e as alterações hormonais, principalmente a partir do segundo trimestre - e quando a barriga começa a se tornar mais pesada mudando até a postura normal e o alinhamento da coluna -, são alguns dos principais fatores que influenciam diretamente na coluna vertebral da gestante.
Além disso, as articulações pélvicas, que ajudam a sustentar a coluna vertebral, passam por relaxamento durante a gestação. Isso pode, também, contribuir com dor e inflamação na pelve e na região lombar.
O Dr. Marcelo Valadares, médico neurocirurgião da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e do Hospital Albert Einstein, separou algumas dicas importantes. Então, para que as gestantes para as gestantes não sofram com dores nas costas, dê uma boa conferida!
1) O uso de sapatos adequados e confortáveis é essencial durante os 9 meses de gestação. Isso favorece a circulação sanguínea e ajuda na postura e no posicionamento correto de todo o corpo.
2) A atenção à postura é essencial. Manter a coluna ereta e os ombros nivelados quando se senta ou ao caminhar, segundo ele, são hábitos a serem lembrados;
3) A principal forma de combate às dores nas costas durante a gestação é a prática (moderada) de exercícios - sempre com orientação médica. O pilates, a yoga e as aulas de hidroginástica indicadas para gestantes são três bons exemplos. Pois fortalecem o abdômen e a parte inferior das costas;
4) Dormir de lado, mantendo um ou ambos os joelhos dobrados com um travesseiro entre eles são hábitos recomendados. Além disso, a grávida pode utilizar outro travesseiro para apoiar o abdômen;
5) Além disto, tratamentos complementares alternativos para alívio das dores, como é o caso da acupuntura, podem ajudar durante a gestação.
Gestação com dor, mas não muita!
É muito importante acompanhar a persistência da dor. Caso não seja leve ou não desapareça com o tempo, ela pode ser sinal de infecção ou de outros problemas mais sérios.
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