Após 26 plásticas, funkeira se rende à malhação: "flácida"
Tati Quebra Barraco deixa para trás mais de 20 kg, o manequim 44 - ela usa agora 36 - e comemora: "menor peso da vida"
Tem mulheres que morrem de medo de entrar na faca e preferem “se matar” na academia a acabarem no consultório de um cirurgião. A funkeira Tati Quebra Barraco definitivamente não faz parte deste time. Aos 34 anos, a carioca contabiliza 26 cirurgias plásticas: abdômen, nariz, peito e papada são algumas da lista.
A última delas foi feita há pouco mais de um ano. “Uma lipoescultura de corpo inteiro”, contou ao Terra. A técnica, que retira gordura e redistribui os excessos dando mais curvas ao corpo, foi a solução encontrada pela funkeira, mãe de três filhos e avó de Kauan de quatro anos, para sair dos mais de 90 kg que a balança acusava.
Quinze meses depois, Tati exibe hoje o menor peso que já teve na vida: 69 kg, são 20 kg a menos do que na época da operação. “O ideal seria chegar aos 65 kg, mas esse está bom”, conta. E, claro, o novo corpo traz junto um manequim bem mais enxuto. “Tenho usado 36, mas às vezes chega a 40. O tamanho varia muito, depende da marca, da modelagem. Mas nunca mais 44 como usava antes”, contou.
Antes, aliás, é uma palavra que tem feito parte do vocabulário da funkeira, famosa por sucessos como Boladona, Desce Glamurosa, Sou Feia Mais To Na Moda. Antes Tati era adepta das intervenções cirúrgicas como maneira mais eficiente de cuidar do corpo, mas para conseguir este peso e manequim inéditos não teve jeito, teve que adotar um método novo na rotina: fazer exercício. “Desde 2004 tento emagrecer, já fui várias vezes à academia, mas nunca cumpri o que tinha que fazer”.
Mas há três meses ela parou de fugir dos treinos para dar um jeito nas consequências do efeito sanfona. “Malho mais para endurecer porque estou flácida demais”. Com este objetivo definido, ela tem se exercitado com a ajuda do personal trainer Douglas Mariano, que cuida também da funkeira Valesca Popozuda. Com uma rotina puxada de viagens – Tati faz, em média, 10 shows por mês – as idas à academia variam entre uma e três vezes na semana. “Viajo mais que fico no Rio, mas quando vou ele pega pesado”, conta.
E o personal capricha nos treinos de musculação principalmente para ombros e costas. “Mesmo depois da lipoescultura, minhas costas estão péssima”. O jeito? “Tenho que malhar e fechar a boca, né”.
Ao contrário do peso de Tati, a autoestima da funkeira está nas alturas. Ela tem exibido as curvas em ensaios de moda e comemorado a nova fase, a realização de um sonho antigo. "Mudou tudo, minha autoestima, minha vida. Tem sido bem legal essa nova exposição", comentou.
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